O condutor da motolância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Arapiraca, José Maria Cavalcante Melo, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (16), no Cemitério Santo Antônio, localizado no bairro Verdes Campos.

A chegada do corpo a cidade de Arapiraca foi marcada por muita comoção e tristeza. Colegas de trabalho puderam dar o último adeus a José Maria em frente a sede do Samu, no bairro Jardim Tropical.

José Maria faleceu na noite dessa terça-feira (15), por complicações de uma doença rara identificada como Malformação Arteriovenosa (MAV), descoberta por ele após uma convulsão, quando ele teve Covid-19.

A doença foi descoberta em 2020, quando o funcionário do Samu de Arapiraca sofreu convulsões e foi hospitalizado. Durante exames no Hospital de Emergência do Agreste, os médicos diagnosticaram a MAV no grau 5, o mais grave de todos.

Ele recebeu alta médica e passou a ser acompanhado por um médico angioneurologista, neurocirurgião especialista em vasos sanguíneos, e por um neurologista clínico, uma vez que o servidor passou a sofrer de perda de memória recente.

MAV é uma ligação anormal entre artérias e veias, geralmente no cérebro ou na coluna vertebral.

A malformação arteriovenosa (MAV) geralmente é congênita. As artérias e veias em uma malformação arteriovenosa podem se romper, causando sangramento no cérebro ou na medula espinhal.

Os sintomas podem incluir dores de cabeça e convulsões.A cirurgia é o tratamento mais comum para MAVs cerebrais. Em alguns casos, é possível utilizar um cateter ou radioterapia para fechar os vasos. Medicamentos podem ser utilizados para tratar dores de cabeça e convulsões.