Geral

[Vídeo] Agente de trânsito da SMTT de Arapiraca morre vítima de câncer

Ricardo Pereira foi diagnosticado com Linfoma de Rodgkin

Por 7Segundos 25/06/2021 10h10 - Atualizado em 25/06/2021 11h11
[Vídeo] Agente de trânsito da SMTT de Arapiraca morre vítima de câncer
Agente de trânsito da SMTT de Arapiraca morre vítima de câncer - Foto: Redes sociais

Um agente da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de Arapiraca (SMTT) de Arapiraca faleceu nesta quinta-feira (24) vítima de um câncer no sistema linfático.

De acordo com informações, Ricardo Pereira da Silva, 33 anos, estava internado ha cerca de 20 dias no Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas.

Após a realização de vários exames, ele foi diagnosticado com Linfoma de Hodkin - um tipo de câncer que se origina do sistema linfático.

Ricardo Pereira trabalhava na SMTT de Arapiraca desde 2012, ele era casado e tinha um filho de dois anos.


Colegas de profissão ficaram consternados com a morte precoce do agente municipal e nesta sexta-feira (25) mesmo decretado feriado municipal, eles fizeram questão de se dirigirem até a sede do órgão localizada na Avenida Ceci Cunha.

Os agentes colocaram todas as viaturas enfileiradas e acionaram os giroflex como uma forma de homenagear Ricardo Pereira.

O Superintendente da SMTT, Josenildo Souza falou sobre a dedicação e profissionalismo durante o período que o funcionário público atuou no órgão. Uma ala da SMTT vai receber o nome do servidor.

Linfoma de Hodgkin 

Linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo.

O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos. A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.


A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.

A incidência de casos novos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 1970 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível atualmente.