Polêmica

Policial que namorou assistente do Ratinho é preso e pode ser demitido

Ele se encontra no Presídio da Polícia Civil

Por TV e Famosos/UOL 17/09/2021 10h10
Policial que namorou assistente do Ratinho é preso e pode ser demitido
Rhenata e o ex-namorado, o policial Erik Becker; ele foi preso após ser denunciado por violência doméstica - Foto: Reprodução/Instagram

Ex-namorado de Rhenata Schmidt, o policial civil Erik Becker foi preso ontem em São Paulo após ser denunciado por violência doméstica. Ele se encontra no Presídio da Polícia Civil.

"A autoridade policial concluiu o inquérito com o pedido de prisão preventiva em desfavor do policial citado e encaminhou para apreciação do Ministério Público, que se manifestou favoravelmente, e do Poder Judiciário, que deferiu na quarta-feira (15) o pedido", informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ao UOL.

Becker ainda responde a um processo administrativo, que pode resultar em sua demissão. À reportagem, a advogada de Rhenata, Elizangela Campos Bruner, disse não acreditar que Becker seja solto para responder ao processo em liberdade.

"Não tenho previsão que ele seja libertado porque ele é reincidente nesse tipo de crime de violência doméstica, além de oferecer risco para a vítima porque continua fazendo ameaças. Com base nisso, a legislação não permite que ele seja solto nem por habeas corpus", afirmou a advogada.

A reportagem do UOL apurou que a assistente do "Programa do Ratinho", do SBT, se sente aliviada com a prisão do ex-namorado, embora esteja apreensiva caso ele seja solto do presídio. Orientada pelo diretor do programa, ela resolveu que não dará mais entrevistas à imprensa sobre o caso.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Rhenata disse que sentiu "medo e vergonha". A assistente incentivou as mulheres a denunciarem situações como a que ela alega ter vivido.

Entenda o caso

Rhenata acusa o ex, com quem se relacionou por três meses, de lesão corporal, ameaças e perseguição, tentativa de estelionato e furto qualificado mediante abuso de confiança. Os dois conheceram em um clube de tiro e namoraram durante três meses.

Segundo relata, ela tentou terminar o relacionamento logo no primeiro mês, mas desde a primeira tentativa começou a ser agredida. De acordo com Rhenata, as agressões eram constantes e incluíam chutes, empurrões, enforcamento, puxões de cabelo, socos no nariz e em outras partes do corpo.

O policial também teria apontado a arma para a ex-namorada mais de uma vez. Ela afirma que foram cinco episódios graves de agressão, mas apenas o último foi registrado em boletim de ocorrência.