Após sofrer impeachment em 92, Collor vota a favor do processo contra Dilma
O agora senador por Alagoas Fernando Collor (PTC) foi alvo de um processo de impeachment em 1992. O pedido foi e aprovado pela Câmara dos Deputados, seguindo para o Senado. Em plenário, os senadores votaram pela admissibilidade do pedido e Collor foi afastado. Em uma tentativa de evitar o impeachment e a perda dos direitos políticos ele renunciou. Não adiantou. O processo seguiu, e por 76 votos a favor e 3 contra, foi confirmado o afastamento definitivo. Nesta quinta-feira (12), o ex-presidente estava do outro lado e votou pela admissibilidade do processo contra Dilma Rousseff.
Em seus discursos, em torno do processo contra Dilma, Collor relembrou 1992. O senador expos as diferenças entre o andamento dos processos. “Em 92 foram quatro meses entre a denúncia e a renúncia, agora já estamos em oito e teremos mais 180 dias. O parecer contra mim teve meia página. Contra Dilma são 128”, afirmou.
Em seu discurso, no andamento da votação pela admissibilidade do processo contra Dilma, Collor falou sobre a grave crise que tomou a política do país.
“É o ápice de todas as crises. Ruína de um governo e de um país. Discutimos o crime de responsabilidade e o o maior desses crimes é o desleixo com a política, irresponsabilidade com os déficits fiscais e omissões em relação a decisões da Justiça. Precisamos virar a página, em qualquer resultado”, expos o senador em seu discurso, não declarando o voto. No placar eletrônico, Collor votou pela admissibilidade do processo.
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