São João: 759 vítimas de queimaduras deram entrada no HGE no ano passado

Enganam-se quem pensa que só as crianças brincam com fogo, foram maioria entre as vítimas de queimaduras assistidas pelo Hospital Geral do Estado (HGE) em 2016, conforme dados divulgados pelo Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Por isso, com a chegada do mês de junho, dedicado aos festejos juninos, os médicos alertam sobre os cuidados que devem ser adotados quem faze uso dos tradicionais fogos de artifício.
De acordo com o HGE, em 2016, cerca de 759 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) foram vítimas de queimaduras no Estado. A principal causa envolveu algum tipo de líquido superaquecido (407), seguido da chama do fogo (84) e objetos sólidos superaquecidos (77). Mais especificamente, 393 homens receberam o cuidado da única unidade em Alagoas especializada no tratamento de queimaduras somente no ano passado. Do total de usuários, 314 pessoas então na faixa etária entre 31 e 50 anos, 232 têm idades até 10 anos e 213 jovens estão entre as idades de 11 a 30.
O cirurgião plástico Pedro Gomes informa que o resfriamento na área atingida com água corrente é a ação mais importante a ser adotada logo após o acidente. “É importante salientar que não deverá ser utilizado gelo ou água gelada, pois são agentes que podem aprofundar a queimadura. E o uso de manteiga, café em pó, plantas e pasta de dente também são capazes de agravar a lesão, pois podem provocar infecção”, alertou.
As práticas equivocadas são ainda muito frequentes durante o mês de junho, de maior incidência em acidentes envolvendo altas temperaturas e lembrado pelas tradicionais fogueiras, fogos de artifício e férias. Isso porque, nem sempre o manuseio e a exposição do fogo acontecem de forma correta e segura; e a distração dos pais, principalmente na cozinha, pode gerar dores que vão muito além do corpo da própria vítima.
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