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Homem nada por 54 dias em lago infestado de crocodilos para quebrar dois recordes mundiais

Martin Hobbs nadou por 54 dias seguidos no Lago Malawi

Por Terra 26/04/2019 13h01
Homem nada por 54 dias em lago infestado de crocodilos para quebrar dois recordes mundiais
Homem nada por 54 dias em lago infestado de crocodilos para quebrar dois recordes mundiais - Foto: Reprodução/Internet

Um sul-africano de 45 anos se tornou a primeira pessoa a nadar todo o Lago Malawi, na África. Martin Hobbs nadou por 54 dias seguidos, completando 580 km, o comprimento total do lago conhecido por abrigar crocodilos e hipopótamos.

Hobbs tecnicamente quebrou dois recordes mundiais. O primeiro, de ter feito o mais longo nado solo em um lago. E o segundo, de ter sido a primeira pessoa a nadar todo o Lago Malawi, que fica no Vale do Rift, entre o Malawi, a Tanzânia e Moçambique.

“Foi a maior linha reta de água que pude encontrar”, disse Hobbs ao canal de TV CNN. “Mas eu não vou mentir, fiquei com medo dos crocodilos.”

Hobbs nadou uma média de 11 quilômetros por dia. Ele disse que conseguiu atingir seu objetivo concentrando-se em uma hora de cada vez. Pensar em sua próxima refeição ou em uma barra de chocolate depois da natação, o ajudou a superar o desafio.

“Há também algumas frases que uso em minha mente para me motivar enquanto nado”, disse. “‘Se você sentir que não pode continuar, pense em até onde chegou.”

Recorde para a caridade

O nadador usou o mergulho recorde como forma de arrecadar dinheiro para a Smile Foundation, uma instituição de caridade sul-africana que ajuda crianças com fissura palatina e outras deformidades faciais.

Com dois recordes mundiais, Hobbs planeja fazer uma série de palestras motivacionais e, possivelmente, escrever um livro como forma de arrecadar mais dinheiro para a Smile. Até agora, a equipe do Solo Swimmer levantou US$ 10.000. A Hobbs espera alcançar meio  cerca de US$ 35.000.

O nadador sul-africano iniciou sua carreira nos esportes como mountain biker e maratonista. Mas depois de fraturar a coluna, foi informado de que não poderia mais andar de bicicleta ou correr. A natação era o único esporte de resistência que o restava. O mar aberto deu-lhe a oportunidade de se recuperar da lesão e também lhe deu motivação para embarcar em novas aventuras.