Marcus Rômulo Maia, Márcio Roberto Tenório e Eduardo Tavares foram a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de justiça
Caberá ao governador de Alagoas, Renan Filho, decidir quem comandará o MPAL nos próximos dois anos

Marcus Rômulo Maia de Mello, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque e Eduardo Tavares: esses são os membros do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) que formarão a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de justiça. A eleição para a escolha dos nomes aconteceu durante toda esta sexta-feira (17), no prédio-sede da instituição. Agora, com essa lista formada, caberá ao governador de Alagoas, Renan Filho, decidir quem comandará os destinos do MPAL pelos próximos dois anos.
Seis candidatos disputaram a preferência de votos e, ao todo, 161 promotores e procuradores de justiça foram às urnas. Pela ordem dos mais votados, Marcus Rômulo Maia de Mello conquistou 94 votos. Em seguida, veio Márcio Roberto Tenório de Albuquerque com 77 e, na sequência, Eduardo Tavares com 62 votos.
Os demais candidatos foram Flávio Costa com 57 votos, depois, Wesley Fernandes Oliveira que teve 56 votos e, por fim, Antônio Luis Vilas Boas Sousa, que obteve 26 votos.
Com a definição da lista tríplice, os nomes seguirão para a chancela do chefe do Poder Executivo estadual. “Foi uma eleição tranquila, acompanhada de perto, durante todo o dia, pelos seis candidatos. Ao final, o colégio eleitoral decidiu quem iria compôr a lista. Agora, a comissão eleitoral constituída para comandar esse processo vai publicar o resultado em diário oficial para, por fim, enviá-lo ao governador do estado para que ele decida quem comandará os destinos do nosso bravo Ministério Público para o biênio 2020/2021”, afirmou o procurador-geral de justiça interino, Sérgio Jucá.
Votação em drive-thru
Em razão da pandemia da Covid-19, doença ocasionada pelo coronavírus, toda a votação ocorreu por meio do sistema de drive-thru, ou seja, promotores e procuradores de justiça não precisaram descer de seus carros para votar.
A decisão de realizar a eleição nesse formato foi tomada em reunião feita por videoconferência pelo Colégio de Procuradores de Justiça que, no último dia 7, seguindo o que está estabelecido na Resolução n° 2/2020 do MPAL, decidiu manter a data do pleito e, para evitar aglomerações, entendeu que, com a urna sendo levada até o veículo do eleitor, ele não estaria se submetendo a riscos de transmissão da Covid-19.
Compuseram a comissão eleitoral, que é presidida por Sérgio Jucá, os promotores de justiça Luciano Romero,.Isaac Sandes e Almir Crescêncio.
A eleição
O pleito para a escolha dos nomes que formam a lista tríplice é previsto no § 2º do art. 8º da Lei Complementar Estadual nº 15 de 22 de novembro de 1996. Os três membros mais votados, obedecida a ordem decrescente de votação, não computados os votos em branco e os nulos, resolvidos os empates pela antiguidade na instância, na carreira, no serviço público e, finalmente, pela idade, preferindo-se os mais antigos, que podem ser promotores e/ou procuradores de justiça, terão seus nomes encaminhados ao governador do estado, que é a autoridade que escolhe quem chefiará o MPAL por dois anos.
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