MP/AL cobra esforços da Prefeitura de União dos Palmares para proteger a saúde dos idosos da Casa do Pobre Santo Antônio
Dentre outras coisas, foi solicitada a realização de testes para a Covid-19, já que dois internos foram contaminados
O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) cobra que Prefeitura de União dos Palmares concentre esforços para proteger a saúde das pessoas idosas que moram na Casa do Pobre Santo Antônio, entidade sem fins lucrativos que funciona na modalidade de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Dentre outras coisas, foi solicitada a realização de testes para a Covid-19 em todos os residentes do abrigo, além do envio de dois profissionais da área de saúde para cuidar da saúde de todos eles, já que dois internos foram contaminados pelo novo coronavírus.
A 2ª Promotoria de Justiça de União dos Palmares, na última segunda-feira (18), ao tomar conhecimento de que dois idosos apresentaram resultado positivo para a Covid 19, imediatamente realizou em caráter de urgência uma reunião virtual que contou com a participação de representantes do abrigo e da prefeitura. E, nesta videochamada, medidas foram acordadas entre as partes visando cuidar e zelar pela comunidade idosa que reside naquela instituição. Ainda foi discutida a criação de um espaço, dentro da Casa do Pobre Santo Antônio, para que os idosos infectados fiquem em isolamento social, o que foi atendido pela direção da entidade, seguindo todos os procedimentos de segurança.
Nesta quarta-feira (20), para saber se os compromissos assumidos pelo município foram cumpridos, a promotora Adilza Inácio de Freitas enviou ofício para a direção da entidade. “Ainda em março, quando foi decretada a situação de pandemia no mundo, de imediato expedimos uma recomendação à Casa Casa do Pobre Santo Antônio para que ela fizesse um plano de contingência para cuidar dos idosos e adotasse várias medidas de enfrentamento à Covid-19, como a suspensão de visitas e a distribuição de equipamentos de proteção individual para funcionários do abrigo e para os próprios idosos. Já ao município, pedimos que a vigilância sanitária ficasse de sobreaviso para, em caso de necessidade, atuar dentro do abrigo. Ou seja, agimos preventivamente desde o princípio, e o município acatou a nossa recomendação quase em sua totalidade. No entanto, mesmo com as ações de precaução, dois idosos foram infectados. Então, pedimos urgência nos cuidados com as duas vítimas e, no ofício, queremos saber exatamente isso, se esses cuidados estão acontecendo. Não podemos permitir que esses idosos fiquem sem assistência e nem que eles possam provocar a contaminação dos demais abrigados”, explicou a promotora de justiça.
“Precisamos também saber se os técnicos de enfermagem estão à disposição da instituição para cuidar de todos os idosos, até mesmo porque temos que confirmar se mais alguns deles estão apresentando os sintomas. Caso haja resistência por parte do Poder Executivo, seremos obrigados a ajuizar uma ação judicial para proteção de todas aquelas pessoas que lá vivem, especialmente porque todas elas, em função da idade, fazem parte do grupo de risco”, argumentou Adilza Inácio de Freitas.
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