Estudo da UFAL aponta os riscos da flexibilização em Maceió sem testagem em massa
Dados divulgados representariam contaminações passadas, e não as atuais

O professor Jonas Silveira do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19 da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) fez um alerta para as autoridades públicas sobre a flexibilização das atividades econômicas na capital.
Os dados apresentados pelo professor estão na relatório divulgado nesta segunda-feira (27) de que apenas uma testagem em massa da população em Maceió mostraria o real impacto da reabertura do comércio, bares, restaurantes e áreas públicas.
“Vivemos um problema muito sério de testagem e os critérios de flexibilização estão sendo baseados apenas na disponibilidade de leitos, uma leitura epidemiológica insuficiente. Com isso, não temos um número real da doença”, explicou.
De acordo com o professor, os números dessa semana são ainda reflexos da fase laranja ocorrida há 14 dias, tempo em que o vírus se manifesta em uma pessoa. “Não estamos vivendo o número real, são dados do passado de pessoas que se contaminaram lá atrás”.
Maceió chegou hoje ao total de 21.357 infectados, e mais três mortes foram registradas.
Veja também
Últimas notícias

Prefeito Luciano autoriza pavimentação das obras do estacionamento do Teatro Municipal e do Centro de Convenções
Lula bate o martelo e alagoana Marluce Caldas será nomeada ministra do STJ

Emissão de carteira de identidade em Alagoas bate recorde no primeiro semestre

Preso, prefeito de Palmas sofre infarto e é internado

Maratonista alagoano denuncia perseguição e assédio durante treino na orla de Maceió

Câmara de Maceió vota hoje LDO e aval para empréstimos de R$ 1,2 bilhão
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
