Estudo da UFAL aponta os riscos da flexibilização em Maceió sem testagem em massa
Dados divulgados representariam contaminações passadas, e não as atuais
O professor Jonas Silveira do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19 da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) fez um alerta para as autoridades públicas sobre a flexibilização das atividades econômicas na capital.
Os dados apresentados pelo professor estão na relatório divulgado nesta segunda-feira (27) de que apenas uma testagem em massa da população em Maceió mostraria o real impacto da reabertura do comércio, bares, restaurantes e áreas públicas.
“Vivemos um problema muito sério de testagem e os critérios de flexibilização estão sendo baseados apenas na disponibilidade de leitos, uma leitura epidemiológica insuficiente. Com isso, não temos um número real da doença”, explicou.
De acordo com o professor, os números dessa semana são ainda reflexos da fase laranja ocorrida há 14 dias, tempo em que o vírus se manifesta em uma pessoa. “Não estamos vivendo o número real, são dados do passado de pessoas que se contaminaram lá atrás”.
Maceió chegou hoje ao total de 21.357 infectados, e mais três mortes foram registradas.
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