Economia

Confiança de empresários aumenta com retorno de consumidores em AL

Indicador subiu 21,1% na variação mensal, mas está 23,9% mais baixo na comparação anual

Por 7Segundos com Fecomércio 30/09/2020 14h02
Confiança de empresários aumenta com retorno de consumidores em AL
Centro de Maceió - Foto: Ascom Fecomércio AL

Um estudo realizado pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), demonstra que a retomada das atividades econômicas e a volta, ainda que em menor ritmo, dos consumidores, o aumento de 21,1% no ânimo do empresariado, em agosto. 

A pesquisa de Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) realizada em Maceió, traz a variação mensal em termos anuais e a confiança está 23,9% mais baixa. 

De acordo com o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha, o otimismo de agosto se deve à melhora das condições de curtíssimo prazo, curto prazo e nos investimentos até o final do ano. 

“Na primeira situação, temos um crescimento de 26,6%, cabendo destaque para uma melhora de 53,8% sobre as condições econômicas”, observa. 

Avaliando o cenário, o economista ressalta que o boletim divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz AL) aponta uma alta de 16% na atividade econômica, com alta de 9% no varejo, “que deve ser explicada pela reabertura dos negócios, dos consumidores retornando à rotina de consumo e pelo adicional de R$ 1.045,00 do FGTS”.

No curto prazo, ou seja, nas expectativas econômicas até o final do ano, houve elevação de 22,9%, cabendo destaque para a percepção do empresário de melhora da economia brasileira em 29,9%. “Isso se deve a recuperação mensal apresentada desde julho no país”, pondera Felippe.

Em relação aos os investimentos, houve alta de 14,8% na variação mensal, com elevação expressiva de 31% na intenção de contratar novos funcionários. “Como no período de agosto a dezembro teremos pelo menos quatro datas comemorativas, a contratação de temporários aparenta vigor e aponta grandes chances de que temporários se tornem efetivos, diante da melhora da economia até o final do ano e da recuperação em 2021”, analisa o economista.