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Alunos e funcionários de uma empresa de cursos são vítimas de estelionato

Professores e demais funcionários não receberam pelos dias trabalhados

Por 7Segundos 12/01/2021 19h07
Alunos e funcionários de uma empresa de cursos são vítimas de estelionato
Funcionários e alunos denunciam estelionato - Foto: Cortesia

Alunos e funcionários de uma empresa de cursos profissionalizantes, localizada no centro de Maceió, estão organizando um protesto para reivindicar o pagamento de seus salários atrasados e da péssima qualidade dos cursos ofertados.

O ato está programado para acontecer nesta sexta-feira (15), na Praça Montepio, próximo ao antigo prédio da OAB, em frente ao estabelecimento. O horário da ação ainda não foi definido.

O dono do local alvo dos protestos teria sido identificado como Luciano de Oliveira Barata, um homem conhecido por aplicar golpes de estelionato vendendo falsos cursos profissionalizantes, tendo acumulado pelo menos 35 processos trabalhistas.

De acordo com Valmir Vieira, contratado para trabalhar como chefe de manutenção da escola, o salário dos professores e demais funcionários da instituição já está atrasado há meses.

“Desde que eu entrei na escola, eu falo a minha parte, eu não recebi salário, entrei lá na última semana de outubro e sai no ano novo. Uma semana antes do natal eu já estava com 6 dias de salário atrasado”, disse.

Ainda segundo Valmir, quando algum dos trabalhadores resolve reclamar, a direção do curso aplica uma advertência, impossibilitando a pessoa de retornar à instituição.

“Quando a gente vai reclamar do salário atrasado, ele pede para a secretária fazer uma nota de advertência para dar advertência a gente, até a gente levar uma suspensão. Tem gente que está lá desde o início de outubro e também não recebeu”, revelou.

Os alunos da instituição também estariam insatisfeito com a qualidade das aulas ofertadas, alegando terem contratado serviços dos quais não corresponderam às expectativas.

Em virtude do descontentamento coletivo, os funcionários e antigos estudantes da empresa se uniram para denunciar as ações de Luciano Barata para o Ministério do Trabalho e para as autoridades locais.