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Mutirão do nome limpo poderá ajudar 819 mil alagoanos a quitar débitos, afirma Rodrigo Cunha

Cerca de 300 maceioenses poderão ir até o local das negociações com um voucher da Uber com R$ 15 de desconto

Por 7Segundos 30/07/2021 18h06 - Atualizado em 30/07/2021 19h07
Mutirão do nome limpo poderá ajudar 819 mil alagoanos a quitar débitos, afirma Rodrigo Cunha
Senador Rodrigo Cunha - Foto: Assessoria

O senador por Alagoas, Rodrigo Cunha concedeu na noite desta sexta-feira (30), uma entrevista ao Programa Na Mira da Notícia apresentado por Angelo Farias, onde falou sobre o projeto de Lei do Nome  Limpo, que permite a negociação de dívidas e que poderá ajudar 819 mil alagoanos a quitar seus débitos. 

De acordo com o senador, em Maceió a ação acontece na próxima segunda-feira (02) e será a primeira cidade do estado a receber o Mutirão do Nome Limpo, em seguida o Mutirão segue para outras cidades do estado. Rodrigo Cunha aproveitou a oportunidade para ressaltar que os maceioenses que recorrerem ao mutirão receberão um voucher na Uber no valor R$ 15 para ir até o local de negociação. 

"Quem recorrer ao Mutirão do Nome Limpo irá receber um voucher de 15 reais para ir até o local onde estará ocorrendo as negociações. Isso demonstra como houve uma articulação, como houve uma organização para que esse evento dê certo e que de fato mude a vida das pessoas. Então são 300 pessoas que serão atendidas pelo Uber de uma maneira bem interessante." explicou. 

Rodrigo Cunha ainda explicou que o sistema de negociação visa atender pessoas com dívidas em sistemas financeiros como SPC e Serasa. "A diferença é o seguinte, o Serasa e o SPC  têm um sistema e nesse sistema já vai constar as informações e negociações das empresas, isso significa que as negociações irão variar de acordo com o tamanho da dívida do cidadão e do tempo que ela está em aberto, além disso ,quantos devedores ele tem. A gente está falando aqui de resolver o problema geral da pessoa. Para equatorial por exemplo, a margem de negociação vai está totalmente diferenciada, Caixa Econômica abriu uma exceção para poder renegociar as dívidas do Fies, e nós estamos falando aqui de uma gama gigantesca de jovens que estão endividados. De acordo com dados concretos, 40% das pessoas que têm entre 18 e 25 anos estão ou já estiveram no SPC/Serasa", ressaltou o Senador.

A iniciativa ocorre até a sexta-feira (6), das 9h às 15h, no calçadão da Rua do Comércio. Bancos, financeiras, lojas de varejo, operadoras de cartão de crédito e de telefonia, além de concessionárias de serviços públicos como de energia elétrica, vão oferecer seus descontos e meios facilitados para a negociação de dívidas.

“Esta variedade de opções de empresas é importantíssima. Por exemplo, ainda de acordo com os dados da Serasa, em Alagoas um total de 51,5% destes R$ 3,07 milhões em dívidas são com empresas de fornecimento de água, gás e eletricidade, como a Equatorial, a Algás e a Casal, por exemplo. Já com bancos as dívidas somam 23,5% deste valor global, com lojas de varejo 6,2% e com financeiras 6,1% destes mais de R$ 3 milhões. É fundamental dizer que ao renegociarem suas dívidas e popularmente “limparem seus nomes” e CPFs, estas pessoas vão voltar a ter crédito no mercado e condições de melhor planejamento financeiro”, destacou Rodrigo Cunha.

Sobre a CPI da Covid-19, o senador falou como as investigações poderiam mudar o rumo do Governo Federal, "Eu sou favorável ao sistema de fiscalização, a CPI é um braço do Legislativo para que possa aprofundar a investigação. Ela poderia está realizando um grande serviço para o País, mas infelizmente não é isso que a gente observa. O que vemos é que quem investiga está julgando e condenando inclusive de maneira prévia, então a escolha do senador Renan Calheiros como relator foi um erro, já começou com um grande descrédito junto com a população. Ali feito um palanque eleitoral, se perde o limite do razoável, não permite que se aprofunde de maneira legitima as investigações. Eu não estou dizendo que não tenha problemas no Governo Federal, o que não pode também é fechar os olhos para os recursos federais nos estados." concluiu o senador.