Presidente do CEDDH comenta morte de policial por companheiros de farda
Magno Alexandre detalha os procedimentos realizados na hora da fatalidade
 
                            O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDDH), Magno Alexandre, participou do programa Na Mira da Notícia desta quarta-feira (13) e comentou sobre as ações policiais. Na ocasião, foi colocado em pauta a morte do sargento do 5° Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, Alessandro Oleszko, após levar um tiro para ser contido durante um surto psicótico.
O caso em questão foi registrado na noite da última segunda-feira (11) no município de Rio Largo. De acordo com o boletim da PM, o sargento apresentava elevado grau de agressividade e um comportamento atípico quando precisou ser contido por policiais do 5° e 8° BPM.
Magno Alexandre descreve a situação como “intrigante”. “O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos está vigilante e buscando algumas respostas que são necessárias a serem dadas pela Corregedoria Geral da Polícia Militar do Estado de Alagoas. São perguntas que não se calam”, iniciou.
O fato chamou atenção porque o policial foi morto pelos próprios companheiros de farda que utilizavam de um método, que foi fatal, para tentar conter o suspeito naquele momento. A não-utilização da pistola de choque por parte dos policiais que tentavam conter o sargento é um dos pontos a serem investigados. “A proporcionalidade do uso da força vai, na doutrina policial-militar, da menos letal até chegar à letal”, pontuou.
Alexandre ainda menciona a arma Taser, que é uma pistola de choque que paralisa o alvo por alguns minutos. “A pergunta que se impõe é ‘por que a Taser não foi utilizada naquele momento?’, tendo em vista que no relato da ocorrência o policial fez menção de que estava portando uma Taser e que não conseguiu fazer o uso da mesma”, questionou.
Durante a entrevista, o presidente do Conselho ainda menciona outro apetrecho que poderia ter sido utilizado, como o spray de pimenta: “poderia conter o sargento Oleszko, que estava um tanto alterado no seu comportamento”. Ainda é acrescentado outros métodos como o uso do cacetete, que é uma força não-letal.
Essa não foi a primeira vez que foi relatado comportamento agressivo por parte do sargento. Um homem, que tem um relacionamento com a filha da vítima, havia prestado queixa na Corregedoria contra Alessandro Oleszko por ir em sua residência, em Guaxuma, e ter atirado contra o imóvel. Um dos tiros atingiu a moto do homem e despertou pânico em sua família que estava dentro da casa no momento de tal violência.
Após o desvio de conduta por parte do sargento, a Corregedoria enviou uma guarnição policial até a casa do acusado. Foi neste momento em que Oleszko reagiu e começou a apresentar um comportamento extremamente agressivo que acabou resultando em sua morte.
O tiro foi disparado contra os membros inferiores da vítima, o que garante uma menor letalidade contra o alvo. Apesar de tentar apenas imobilizar o sargento, o tiro atingiu a femoral, segunda maior artéria do corpo humano, o que acabou resultando na morte do PM.
O entrevistado diz que foi um episódio “lamentável”. “Se tivesse utilizado outros recursos, como a Taser, o spray de pimenta, o cacetete ou a imobilização, já que tinham tantos homens ali, não teria ocorrido o óbito”.
Magno ainda relata que a vítima “não utilizou arma de fogo ou menção de que estaria atirando contra a guarnição. Me parece, pelo relato, que ele pegou uma faca de caça ou outra faca de cozinha e partiu para cima do motorista da guarnição. Eles entraram em luta corporal e, no momento em que foram se desvencilhar, ele voltou novamente a querer investir. Esse foi o momento em que o integrante da guarnição atirou no sargento Oleszko, num tiro de contenção que foi para atingir a perna dele”.
“A missão da Polícia Militar é de proteger vidas, de proteger o patrimônio, de proteger a integridade física das pessoas. Claro, tudo isso, como eu disse, dentro do uso da proporcionalidade da força”, destacou.
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