Ambulantes x comerciantes: o que está em jogo no reordenamento do Centro
Na manhã desta quarta-feira (27), representantes do setor produtivo de Maceió se reuniram para discutir o comércio regular e irregular
Na manhã desta quarta-feira (27), representantes do setor produtivo de Maceió se reuniram para discutir o comércio regular e irregular no Centro. Lojistas, empresários e ambulantes cobram do poder público medidas para a resolução do impasse entre as partes.
O vice-presidente da Associação Comercial, Kenedy Calheiros, contou que foi feita uma proposta para elaborar um projeto de um espaço que contemple a todos. "É preciso fazer isso com harmonia, justamente para não prejudicar os ambulantes formalizados, legalizados, por novos que surgem em outros locais".
Rosivaldo Moura, presidente da Associação dos Camelôs de Maceió, se mostrou preocupado com a atual situação. "Cabe ao poder público tomar as providências. O que está acontecendo hoje não pode se perpetuar. Nós já enviamos propostas, mas não fomos ouvidos".
A presidente da Aliança Comercial, Andréia Geraldo, relatou que a categoria sempre solicita o cuidado com o Centro, seja com a infraestrutura, desobstruções, etc. "Sempre fomos recebidos, mas não houve nenhum avanço nas solicitações, que eram apenas do cumprimento da lei, que é clara quando proibe a comercialização em calçadas e praças".
Andréia contou que já foi elaborado um documento, que, inclusive, já foi protocolado pela prefeitura, e assinado por todo o setor produtivo. Ela disse que o próximo passo da categoria é realizar um protesto na quarta (03), para tentar resolver a situação.
O que diz a prefeitura
Em entrevista à TV Pajuçara, o secretário municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social, Thiago Prado, afirmou que a prefeitura vem desenvolvendo diversas ações no Centro, com o objetivo de minimizar os conflitos gerados entre os formais e os informais.
"O ordenamento é um desafio para a administração pública, não só aqui, mas no Brasil inteiro. 40% dos brasileiros estão exercendo essas atividades por conta da crise econômica. Temos que buscar alternativas que respeitem o direito dessas pessoas de trabalhar".
Thiago ainda contou que a prefeitura estuda a criação de "camelodromos" e shoppings populares. "Isso demanda desapropriação de bens privados ou até mesmo públicos".
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