Política

Pai de vereador acusa Câmara de Maceió de ter funcionário fantasma

Edmundo Catunda fez denúncia através de comentário nas redes sociais do 7Segundos

Por Berg Morais 25/11/2021 16h04 - Atualizado em 25/11/2021 17h05
Pai de vereador acusa Câmara de Maceió de ter funcionário fantasma
Vereador João Catunda e o pai, João Catunda, se envolvem em discussão nas redes - Foto: Reprodução

O empresário Edmundo Catunda surpreendeu ao comentar uma matéria veiculada nas redes sociais do Portal 7Segundos, nessa quarta-feira (24), acusando a Câmara Municipal de Maceió (CMM) de ter funcionário fantasma. O filho dele, vereador João Catunda (PSD), faz parte da Mesa Diretora do Legislativo municipal.

Ao responder uma matéria em que repercute a fala da assessoria de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), sobre um processo que estaria tramitando na Justiça Eleitoral sobre compra de voto de um suposto cabo eleitoral do então candidato João Catunda, Edmundo afirma que a denúncia contra o filho dele foi feita pela filha do ex-vereador Berg Holanda.

“O processo é uma denúncia feita pela candidata derrotada @alayparanhos_ (funcionária fantasma da prefeitura) filha do funcionário fantasma da Câmara @bergholanda”, escreveu Edmundo Catunda em comentário da matéria intitulada “Vereador que cobra transparência da prefeitura responde processo por compra de voto”.

O que chama atenção, porém, é que ao denunciar que a CMM tem funcionário fantasma, Edmundo Catunda ataca a gestão da Mesa Diretora da Casa de Mário Guimarães, presidida por Galba Netto (MDB), e que tem o filho do denunciante como 3• secretário.

CONFUSÃO COM SAMYR MALTA

Essa não é a primeira vez que Edmundo Catunda se envolve em discussões e faz acusações sérias através das redes sociais. Em maio deste ano, ele bateu boca com o vereador Samyr Malta sobre a tramitação do projeto da LOA na Casa.

Catunda - o pai - questionou os gastos financeiros dos gabinetes dos vereadores por Maceió, como R$ 12 milhões para associações sob comando de vereadores; R$ 3,2 milhões para aumento no Duodécimo; e o consumo de R$ 10 mil em combustíveis para os parlamentares.

A reportagem tentou contato com a diretoria de comunicação da Câmara de Maceió e com o ex-vereador Berg Holanda, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno de nenhuma das partes citadas na matéria.