Mesmo com a Black Friday, vendas no varejo em Alagoas caem 1,1% em novembro
Ao todo, foram 14 das 27 unidades da federação que tiveram recuo neste quesito

Mesmo com a Black Friday ocorrendo anualmente na última sexta-feira de novembro, as vendas do comércio varejista em Alagoas registraram queda no mês em questão no ano passado, diminuindo 1,1% em relação a outubro de 2021. Os dados são Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outubro teve um aumento de 2,4% e marcou uma recuperação para o estado, que vinha de três meses consecutivos de queda; julho (-0,3%); agosto (-1,1%); e setembro (-3,2%), que teve a segunda menor marca de 2021, sendo melhor apenas que janeiro (-3,7%).
Ao todo, foram 14 das 27 unidades da federação que tiveram recuo neste quesito, com destaque para Paraíba (-3,1%), Piauí (-3,0%) e Bahia (-2,8%). O número de estados com queda no comércio varejista ampliado foi o mesmo e, novamente, Alagoas aparece na lista, com diminuição de 5,1%, a terceira maior do Brasil.
Em âmbito nacional, os números subiram 0,6% no período analisado, na comparação com o mês anterior (0,2%). Mesmo com o avanço, mais da metade das atividades tiveram resultado negativo no período. No ano, o varejo acumula alta de 1,9% e nos últimos doze meses, também crescimento de 1,9%.
Balanço das atividades
Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em novembro. Mesmo assim o varejo avançou puxado, principalmente, pelo crescimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%). Também avançaram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).
Já o volume de vendas de móveis e eletrodomésticos recuou 2,3%, assim como tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%). Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação variou -0,1%, o que indica estabilidade.
No comércio varejista ampliado, o crescimento de 0,5% no volume de vendas, em novembro, foi influenciado pelas taxas positivas de veículos, motos, partes e peças (0,7%) e material de construção (0,8%), depois dos resultados negativos do mês anterior, -0,4% e -0,8%, respectivamente.
Mais sobre a pesquisa
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Iniciada em 1995, a pesquisa traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, com dados para o Brasil e as unidades da federação.
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