Saúde

Lubrificantes distribuídos pelo SUS são política pública de prevenção a DSTs

Lubrificante diminui atrito durante a relação vaginal ou anal e facilita a penetração

Por Larissa Galvão/Estagiária com G1 15/01/2023 08h08
Lubrificantes distribuídos pelo SUS  são política pública de prevenção a DSTs
Lubrificantes distribuídos pelo SUS - Foto: Reprodução

O gel lubrificante virou polêmica na última semana na Argentina após a compra e distribuição pelo governo. No Brasil, eles são adquiridos pelo Ministério da Saúde através do SUS,  enviados aos Estados que repassam para os municípios, e estes distribuem nos postos de saúde assim como os preservativos masculinos e femininos.

O item desempenha importante papel na prevenção combinada contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e não é apenas utilizado para aumentar o prazer, mas diminui o ressecamento e o atrito reduzindo assim as dores e lesões durante o sexo.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que faz parte do elenco do SUS a distribuição de preservativos masculinos e femininos, bem como, de lubrificantes. Eles são adquiridos pelo Ministério da Saúde, enviados aos Estados, que repassam aos municípios para distribuírem nos postos de saúde.

De acordo com o especialista em ISTs, e infectologista Vinícius Borges, o lubrificante diminui atrito durante a relação vaginal ou anal e facilita a penetração podendo diminuir a chance de micro sangramentos, micro fissuras e rompimento do preservativo.

Vale ressaltar que somente o lubrificante não é um método de prevenção, é preciso aliá-lo ao uso do preservativo para prevenir infecções sexualmente transmissíveis.

Além disso, não é todo o lubrificante que pode ser combinado com a camisinha. Lubrificantes que têm como base derivados do petróleo podem facilitar no rompimento da camisinha. O recomendado é utilizar lubrificante à base de água ou de silicone.

O preservativo de látex que é distribuído no SUS deve ser utilizado somente com lubrificantes à base de água. Já as substâncias oleosas como o óleo de côco, vaselina e outros podem ser utilizadas, porém com preservativos à base de silicone.