Educação

Perfil: 13% dos reeducandos em Alagoas são analfabetos

Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social fez levantamentos nas unidades prisionais

Por 7Segundos com Assessoria 02/05/2023 14h02
Perfil: 13% dos reeducandos em Alagoas são analfabetos
Reeducandos em sala de aula - Foto: Assessoria

Nos seis presídios e penitenciárias da capital e do interior de Alagoas foram identificados 428 apenados que não sabem ler e nem escrever. São 13% da população carcerária analfabeta. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) após um censo educacional. 

Na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, que tem uma população carcerária atualmente de 769 pessoas, foram identificados 36 analfabetos e 27 analfabetos funcionais. Já no Cyridião Durval, que registra 471 reeducandos, há 64 analfabetos e 34 analfabetos funcionais. E, no caso do Presídio Feminino Santa Luzia, estão reclusas 134 mulheres. Desse total, 14 analfabetas e 13 funcionais.

Na PENSM2 (Penitenciária de Segurança Máxima 2), a população carcerária é de 1.067, atualmente. Desse total, foram localizados 74 analfabetos e 56 analfabetos funcionais. No caso do PENSMM 3 (Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió), a população total é de 886 pessoas privadas de liberdade. Nessa unidade foram encontrados 117 analfabetos.

Nas unidades prisionais de Maceió, onde foi realizado o censo educacional, foram identificados 305 apenados que não sabem ler e nem escrever. Incluindo o Presídio do Agreste, com 123 pessoas nessa situação, o total é de 428 analfabetos recolhidos em unidades prisionais de Alagoas.

De posse dos dados, a Gerência da Educação consegue ter um raio-X sobre a escolaridade dos reeducandos recolhidos as unidades prisionais de Alagoas, entra em campo mais uma ação da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que é a inserção no Projeto “Novas Letras”, que busca erradicar o analfabetismo no sistema penitenciário alagoano.