Organização furtava medicamentos para câncer e vendia para donos de farmácias
Faxineiros de unidades de saúde eram cooptados pelo líder da quadrilha

Nove pessoas foram presas durante a operação contra a organização criminosa suspeita de furtar medicamentos de unidades de saúde de Maceió. A maioria dos medicamentos era rara, cara e tinha como destino final proprietários de farmácias e distribuidoras.
A Operação Overdose foi deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã desta quinta-feira (1°). Dos nove presos, seis foram em flagrante por estarem em posse dos medicamentos furtados. Nenhum dos alvos da operação é servidor público. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa.
De acordo com as investigações, funcionários que trabalhavam para o Estado de forma terceirizada — principalmente da área de limpeza — furtavam os medicamentos. O material era repassado para receptadores intermediários e seguia para o líder e mentor da organização criminosa. Ele é um dos presos da ação.
O líder tinha o papel de repassar para os receptadores finais, entre eles, proprietários de farmácias e distribuidoras de medicamentos. Um deles remetia parte do material furtado para São Paulo.
A organização criminosa focava em medicamentos para tratamento de doenças raras e graves, especialmente doenças oncológicas. Um dos medicamentos contrabandeados pelos criminosos custa cerca de R$ 23 mil. Por isso, a Farmex, Farmácia de Medicamentos Excepcionais, era um dos alvos.

Investigação
As investigações da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) tiveram início no mês de março, depois de informações repassadas por fontes de inteligência. Pequenos furtos ocorriam em unidades de saúde e, ao decorrer, o líder da organização começou a cooptar funcionários terceirizados da limpeza para fazer esses furtos para ele.
De acordo com o delegado Igor Diego, há a tipificação do crime de furto qualificado pelo abuso de confiança porque as pessoas trabalhavam nas unidades; os que estavam recebendo vão responder por receptação, organizações criminosas, além do crime contra a Saúde Pública por adquirir medicamentos de pessoas sem autorização.
Não foi apurado se o controle externo hospitalar notou divergência na quantidade de medicamentos por causa dos furtos. As investigações continuam.
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