Polícia Científica revela novos indícios em caso de vigilante morto em Rio Largo
Evidências encontradas devem auxiliar as investigações, que buscam esclarecer os detalhes do crime.
                            A investigação do assassinato de um vigilante ganhou novos contornos após a perícia criminal realizada em um veículo supostamente utilizado para o transporte do corpo. No exame, realizado na sexta-feira (18), na sede do Instituto de Criminalística de Maceió, foram encontrados vários vestígios no interior do Fiat Uno.
A perita criminal Adriana Sarmento, responsável pela perícia, explicou que o exame foi dividido em duas etapas. Na primeira, realizada à tarde, ela contou com o apoio do perito criminal Lincoln Machado, do setor de Microvestígios e Objetos. Os auxiliares de perícia Eduardo César e André Lira também participaram do procedimento, registrando, por meio de fotografias, as imagens do exame e dos vestígios encontrados.
“Nessa primeira parte da perícia foram encontrados fragmentos de impressões digitais, cabelos e manchas engorduradas no interior do carro”, detalhou a perita da Polícia Científica.

Interior do veículo investigado. Foto: Ascom/Instituto de Criminalística
À noite, na segunda etapa do exame, a equipe de perícia utilizou luminol para detectar vestígios de sangue. O resultado, segundo a perita, foi significativo para a produção de provas técnicas para robustecer o inquérito instaurado pela Polícia Civil para apurar o caso.
“A luminescência revelou áreas onde a vítima pode ter sido colocada antes da desova. Especialmente, o assoalho dos bancos traseiros apresentou uma reação intensa, indicando que ali a vítima ensanguentada foi acomodada”, explicou Adriana Sarmento.

Detalhes de exame realizado pela perícia no interior do veículo. Foto: Ascom/Instituto de Criminalística
Os exames se estenderam até quase a meia-noite, e os policiais científicos trabalharam meticulosamente para acondicionar e relacionar todo o material coletado. Os vestígios agora serão encaminhados para os laboratórios de perícias internas para exames complementares de genética forense e de papiloscopia forense.
Crime desvendado
O vigilante Moacir da Silva, de 49 anos, foi encontrado morto carbonizado na zona rural de Rio Largo no dia 21 de setembro. As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Repressão ao Narcotráfico de Rio Largo apontaram a motivação e autoria do crime.
Sob o comando da delegada Rosimeire Vieira, uma operação foi deflagrada na última quinta-feira (17), para prender um casal acusado de praticar o crime. Além da prisão do homem, de 29 anos, e da mulher, de 30 anos, os policiais apreenderam vários itens, entre eles, o Fiat Uno que passou por perícia a pedido da delegada.
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