Morto em tiroteio com a polícia era agente socioeducativo e estava indo matar esposa, segundo delegado
De acordo com Robervaldo Davino, esposa era mantida pelo agente em cárcere privado
O homem que morreu em uma troca de tiros com policiais civis na manhã deste sábado (11), na Praça dos Martírios em Maceió, era agente socioeducativo, se chamava Rodrigo Gustavo Ferreira da Silva e estava seguindo em direção à casa do irmão da esposa, e tinha a intenção de matá-la, conforme informações do delegado Robervaldo Davino.
A troca de tiros ainda deixou três pessoas feridas: a mãe do agente e duas crianças, que seriam filhas dele, que foram socorridas para o Hospital Geral do Estado, pelo Samu.
O agente, conhecido como Rodrigo, tinha problemas psiquiátricos.
De acordo com a polícia, na quinta-feira (09), a esposa dele registrou boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher denunciando Rodrigo por violência doméstica. Ela relatou que era vítima de agressões, estupro e cárcere privado e conseguiu uma medida protetiva contra ele. Depois disso, ela foi acolhida na casa do irmão, no bairro Vergel do Lago.
"Quando ele foi comunicado da medida protetiva, ele enlouqueceu. Fazia dois dias que ele estava correndo atrás para matá-la e matar os familiares", afirmou Davino.
A partir de então, o agente socioeducativo tentava descobrir o paradeiro da esposa e fazia ameaças de morte a ela e a familiares dela. Na manhã deste sábado, ele descobriu onde ela estava, mas o cunhado não abriu a porta e acionou a Polícia Militar por meio do telefone 191. Quando a guarnição chegou, ele já havia saído do local.
Pouco depois, o advogado do agente entrou em contato com a Oplit relatando que ele tinha a intenção de matar a família da esposa.
Guarnições da Oplit iniciaram as rondas e encontraram o agente dentro do carro, estacionado em frente à Igreja dos Martírios. No banco de trás do veículo estavam a mãe dele e duas crianças.
Quanto os policiais se aproximaram para fazer a abordagem, ele abaixou o vidro do lado do motorista e efetuou um disparo de arma de fogo. A bala atingiu o colete de uma policial civil e em seguida os outros agentes revidaram e Rodrigo morreu na hora.
No momento da abordagem, de acordo com Davino, os agentes não sabiam que havia mais pessoas dentro do carro, que tem os vidros escuros. A mãe de Rodrigo foi atingida na perna e as duas crianças, de raspão.
A policial civil também foi encaminhada para atendimento hospitalar e, de acordo com os colegas, ela teve sorte de a munição usada pelo agente socioeducativo não ter um poder de letalidade maior, porque a área atingida seria o coração da policial, mas ela ficou apenas com um hematoma.

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