Política

Teca Nelma cobra valorização e apoia indicativo de greve dos profissionais da educação

Além da questão salarial, Teca destacou problemas estruturais enfrentados por alunos e professores

Por 7segundos com assessoria 29/04/2025 18h06
Teca Nelma cobra valorização e apoia indicativo de greve dos profissionais da educação
Vereadora Teca Nelma - Foto: Assessoria

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (29), a vereadora Teca Nelma usou a tribuna da Câmara Municipal para se posicionar a favor do indicativo de greve dos profissionais da educação da rede municipal de Maceió, marcada para começar no dia 5 de maio. A mobilização acontece após a categoria rejeitar a proposta da Prefeitura, que ofereceu 5% de reajuste parcelado. Neste primeiro momento, essa recomposição seria de apenas R$ 47 a mais no salário de quem recebe R$ 1.900.

“Para mim, não é nada justo. E não é só sobre o salário. É sobre dignidade, é sobre respeito. E é também sobre o abandono da educação pública em Maceió”, afirmou a vereadora.

Além da questão salarial, Teca destacou problemas estruturais enfrentados por alunos e professores: escolas sem ventilação adequada, falta de transporte escolar e alta rotatividade na Secretaria Municipal de Educação. “Já são quatro secretários em cinco
anos. Isso mostra o tamanho do descaso. A educação virou segundo plano”, criticou.

Teca resgatou o histórico recente de greves no município: em 2022, uma paralisação com adesão de 70% da categoria durou quase um mês. Em 2023, nova greve foi deflagrada após a recusa da gestão municipal em aplicar o piso nacional do magistério. Agora, em
2025, a pauta se repete.

A parlamentar também relembrou uma ação civil pública que contestou gastos com festas enquanto estudantes permaneciam sem transporte escolar. “Não é possível que, numa cidade com tanta desigualdade, os gestores escolham priorizar eventos em vez de garantir o básico”, completou.

Ao encerrar sua fala, Teca reforçou seu compromisso com a luta dos trabalhadores e com a educação pública: “A greve é um direito legítimo. Mas não deveria ser necessário chegar a esse ponto todos os anos. O que a gente quer é valorização real, diálogo e quer é valorização real, diálogo e responsabilidade com o futuro das nossas crianças.”