Operação identifica envio de droga sintética para AL através dos Correios; veja como funcionava esquema
Dono de farmácia, localizada na parte alta de Maceió, também foi preso durante a operação acusado de comercializar medicamentos de uso controlado e atestados médicos falsos

Dois grupos que atuavam no tráfico de drogas, em Maceió, foram descobertos e desarticulados após ação da operação Delivery, deflagrada na manhã desta quarta-feira (7). Um deles utilizava os Correios para trazer droga sintética para o estado de Alagoas, que depois seria distribuída por toda a cidade de Maceió, por meio de aplicativo de delivery (daí o nome da operação).
Além disso, o proprietário de uma farmácia, localizada na parte alta da capital alagoana, também foi identificado e preso em flagrante por comercializar, de maneira ilegal, medicamentos de uso controlado, além de uma substância conhecida como rohypnol - o que hoje já é caracterizado como tráfico de drogas. O homem também confeccionava e comercializava receitas médicas falsas, utilizando carimbo e receituário de um médico cardiologista, que não tinha conhecimento do crime.
As investigações tiveram início há cerca de um ano, com o objetivo de identificar os fornecedores de drogas sintéticas na parte alta da cidade de Maceió. A polícia informou, ainda, que teve auxílio da Vigilância Sanitária de Maceió para realizar uma fiscalização na farmácia, que acabou identificando diversas irregularidades de armazenamento de medicamentos, o que contribuiu com a descoberta da organização criminosa. Também foram encontrados outros medicamentos armazenados de forma indevida em um quarto na residência do dono da farmácia.
Além do dono da farmácia, outras quatro pessoas também foram presas em flagrante nesta quarta-feira (7). Foram apreendidas armas de fogo, munições, além de outros vários tipos de drogas.
A operação cumpriu 24 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão nos bairros Benedito Bentes, Antares, Santa Lúcia e Cidade Universitária. Até o momento, foram presas 10 pessoas. As demais seguem foragidas.
O delegado responsável pelas investigações, Igor Diego, informou que as equipes seguem nas ruas a fim de localizar e prender todos os indivíduos que ainda estão foragidos.
O outro grupo, que acabou se conectando com as investigações, é organização criminosa localizada no bairro Bom Parto, que atua no tráfico de cocaína e maconha, de forma bastante organizada. “Esse pessoal fazia a a comunicação sempre que via algo entrando nos bairros, sejam carros descaracterizados, seja as forças policiais. Eles chamam de ‘dar o toque’.
As investigações policiais identificaram que esse grupo fazia escalas de ‘trabalho’ bem específicas, com cada indivíduo sendo escalado para um período de ‘trabalho’ de até 12 horas, além de uma quantia para alimentação durante as ações.
A Operação Delivery foi coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a operação envolveu um grande efetivo das forças policiais e contou com a presença do secretário Flávio Saraiva, além de delegados e oficiais de inteligência. A operação mobilizou equipes especializadas do BOPE, CPChoque, ROTAM, BPTran e BPRv, da Polícia Militar, além de agentes da Dracco, TIGRE, Oplit e DNARC, da Polícia Civil. Também houve apoio da Vigilância Sanitária Municipal e do Departamento Estadual de Aviação.
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