Cabo Bebeto lamenta assassinato de PM no conjunto Salvador Lyra, em Maceió
Para o parlamentar, o crime revela a fragilidade do atual modelo adotado pelo governo

O assassinato de um policial militar reformado, ocorrido na manhã desta sexta-feira (09), em Maceió, levou o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) a cobrar, mais uma vez, mudanças nas prioridades da política de segurança pública em Alagoas. Para o parlamentar, o crime revela a fragilidade do atual modelo adotado pelo governo estadual, que, segundo ele, insiste em investir na instalação de câmeras nos uniformes policiais enquanto questões mais urgentes seguem sendo negligenciadas.
“Não foi o primeiro, e infelizmente não vai ser o último. A violência tem chegado a todos aqui em Alagoas”, lamentou o deputado a falar sobre a execução do PM, ressaltando a gravidade da situação enfrentada pelos profissionais da segurança.
Cabo Bebeto afirmou que não costuma tratar publicamente do tema por ser sensível, mas declarou estranhar que colegas parlamentares estejam defendendo o monitoramento por câmeras nos policiais ao invés de cobrar ações estruturais mais eficazes. “Temos outras necessidades que são muito mais prioritárias e a gente não vê o Estado trabalhar para que isso seja solucionado”, criticou.
Entre os pontos destacados pelo deputado como urgentes, estão a melhoria no armamento das forças de segurança, a aquisição de viaturas blindadas e a implementação de sistemas modernos de videomonitoramento. Ele citou como exemplo o sistema Smart Sampa, implantado em São Paulo, que auxilia na recuperação de veículos, prisões e na elucidação de crimes. “Esses investimentos são muito mais importantes e mais prioritários do que uma câmera no policial”, afirmou.
Para o parlamentar, embora o uso de câmeras possa inibir abusos, os dados não justificam sua adoção como prioridade.
Encerrando sua fala, Cabo Bebeto cobrou foco em medidas que realmente tragam mais segurança à população. “A gente tem hoje outras prioridades e essas precisam ser focadas para que o alagoano tenha, sim, uma segurança maior e que pessoas inocentes não morram aqui em Alagoas. Mas cada um com a sua prioridade. Quem quer monitorar o policial, fica claro o lado que ele defende".
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