"Entrou alguma coisa dentro de mim", confessa acusado de matar mulher e bebê em Maceió
Ivaldo foi preso no bairro do Feitosa após uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil, com apoio da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas

Poucas horas após a Polícia Militar anunciar a prisão de Ivaldo dos Santos Felizardo, de 35 anos, suspeito de assassinar a companheira e a enteada de 1 ano e 5 meses em Maceió, um vídeo com a confissão dele veio a público neste domingo (25). Na gravação, o homem afirma que "algo entrou" dentro dele no momento do crime.
“Eu não lembro mais não, o que aconteceu... Eu sou uma pessoa de jeito bom. Foi que nem entrou alguma coisa dentro de mim, doutor, juro pra você”, declarou o suspeito, durante o depoimento. “Eu gosto de crianças, eu amava minha mulher e a pequenininha, perante Jesus Cristo, eu não tô aqui pra mentir. Eu vou pagar (sic)”, afirmou.
Ivaldo relatou que o crime aconteceu após uma noite de consumo de bebidas alcoólicas e drogas. Ele também disse ter ficado abalado ao ver conversas da companheira com o ex-marido, o que teria despertado ciúmes e motivado uma discussão. “Eu lembro que empurrei ela. Depois disso... foi que nem entrou alguma coisa dentro de mim. Eu não ia fazer isso, doutor. Eu me concentrei em coisa só... Me arrependo”, completou.
O crime ocorreu em uma residência no bairro Tabuleiro do Martins, em uma área conhecida como Campo da Cerâmica. Iara Vicente da Silva, de 28 anos, e a filha dela foram encontradas mortas com sinais de golpes de arma branca. A mãe estava em um dos quartos e a bebê foi localizada no sofá da casa.
Em outro trecho do vídeo, o acusado menciona o momento em que percebeu o que havia feito. “Quando foi umas 5 horas da manhã... quando eu tornei, já vi aquela coisa feia. Aí eu comecei a ligar pra minha irmã. E essa minha mão virente já tava dentro da boca dela” (sic), disse, em aparente estado de choque.
Ivaldo foi preso no bairro do Feitosa após uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil, com apoio da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) e informações anônimas repassadas pelo Disque-Denúncia 181. Ele foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde permanece à disposição da Justiça.
*Estagiário sob supervisão
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