Justiça

Promotor destaca condenação de padrasto que matou bebê de 8 meses: ‘Foi feita justiça’

Réu foi sentenciado a 26 anos, 3 meses e 14 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado

Por 7Segundos 06/06/2025 10h10 - Atualizado em 06/06/2025 11h11
Promotor destaca condenação de padrasto que matou bebê de 8 meses: ‘Foi feita justiça’
Promotor Rodrigo Labor - Foto: Reprodução

O promotor de justiça Rodrigo Labor, responsável pelo Tribunal do Júri da Capital, divulgou um pronunciamento à sociedade alagoana nesta quinta-feira (6), destacando a condenação de um homem acusado de assassinar, com extrema brutalidade, o próprio enteado, um bebê de apenas oito meses de idade.

O crime, que chocou Maceió em 2021, teve desfecho no plenário na última quarta-feira (5), com a condenação do réu a 26 anos, 3 meses e 14 dias de reclusão, por homicídio triplamente qualificado.

“Foi feita justiça no dia de ontem”, afirmou o promotor, em áudio divulgado à imprensa. Segundo ele, o caso voltou a comover os presentes no tribunal diante da violência cometida contra a criança.

O bebê foi agredido com socos e pontapés na cabeça, rosto e região nasal, além de golpes tão intensos que causaram morte encefálica. O ataque, de acordo com o Ministério Público, ocorreu porque a criança estava chorando durante a madrugada, fato que teria irritado o acusado, que a levou ao quintal da casa e cometeu o assassinato.

Labor destacou a atuação do Ministério Público durante o julgamento. “Realizamos uma boa sustentação e conseguimos levar um pouco de acalento à família dessa criança que teve a vida ceifada de forma tão cruel”, disse.

Além de reafirmar o compromisso da instituição com a defesa da sociedade, o promotor enviou um recado direto à população de Maceió: “Gostaria de informar à sociedade alagoana que o Ministério Público está trabalhando e fazendo o seu papel de defender os mais vulneráveis. Foi um passo importante na busca por justiça e dignidade”.

O réu deverá cumprir pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. A sentença encerra um dos casos mais brutais dos últimos anos julgados pelo Tribunal do Júri da Capital.