Pastor de igreja evangélica no bairro do Pinheiro denuncia descaso da Defesa Civil e da Braskem
Membro afirma que a igreja foi assalta mais uma vez por falta de apoio das autoridades

O pastor Wellington, da Igreja Batista do Pinheiro — localizada em uma das áreas de risco afetadas pelas rachaduras provocadas pela extração de salgema em Maceió — compartilhou, na tarde deste domingo (22), uma denúncia nas redes sociais, direcionada à Braskem e à Defesa Civil de Alagoas.
Wellington afirma que mais uma vez a igreja foi assaltada devido as restrições de acesso aos seus próprios imóveis e territórios. Ele alega serem obrigados a solicitar autorização prévia com 48 horas de antecedência, além de depender de permissões para realizar qualquer tipo de reparo em suas propriedades.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o pastor expressa sua exaustão com a violência contínua: "Chega de violência contra a comunidade do Pinheiro, que vem se manifestando através do joelho da Braskem em nossos pescoços. Fomos assaltados mais uma vez nesta manhã."
A comunidade ressalta que essa imposição de burocracia e controle viola o direito fundamental à propriedade e ao livre acesso, transformando os moradores em reféns dentro de seus próprios lares. "Para acessar nosso imóvel e território temos que pedir por ofício com 48h de antecedência a autorização para entrar em nosso imóvel e ser 'autorizados' para fazer qualquer reparo", denuncia o morador, destacando a inversão de papéis onde os proprietários precisam "pedir" para utilizar o que lhes pertence.
A revolta dos moradores também se direciona aos "podres poderes", uma crítica clara àqueles que, segundo eles, deveriam zelar pelos direitos da população, mas estariam falhando em proteger a comunidade do Pinheiro dos impactos da tragédia e das imposições decorrentes dela. "Chega de sermos pautados pelos podres poderes", enfatiza a declaração.
Apesar dos desafios e das constantes violações, a comunidade evangélica do bairro do Pinheiro reafirma seu compromisso com a resistência. A mensagem final é de luta e esperança: "Seguiremos lutando pelo nosso território e por nossas memórias. Pinheiro Vivo e de Pé!!!"
A situação no Pinheiro continua a ser um lembrete contundente das complexas consequências da tragédia ambiental e social, e da necessidade urgente de soluções que priorizem os direitos e a dignidade das comunidades afetadas.
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