Assembleia do Sinteal define continuidade da greve na rede estadual de educação
Greve segue firme com pautas de reajuste, progressão na carreira e melhorias no vale-alimentação

A greve da rede estadual de educação de Alagoas continua. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (22), durante uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). A categoria reafirmou a continuidade da paralisação com base na principal reivindicação: o reajuste salarial de 10%, além de outras 20 pautas pendentes.
Segundo Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, a tentativa do governo de desmobilizar a greve sem diálogo revoltou ainda mais os trabalhadores da educação. “Não adianta tentar descredibilizar a luta da classe trabalhadora. As escolas estão abertas, mas só com gestor fazendo de conta que funciona, porque a maioria dos profissionais está em greve”, afirmou Izael, destacando ainda denúncias de pressão e ameaças contra profissionais contratados.
O presidente também relatou que, mesmo nas unidades de ensino que permanecem com as portas abertas, a realidade está longe da normalidade: "Em muitas, apenas uma ou outra sala está funcionando, e os estudantes são dispensados mais cedo", denunciou, apontando o que chamou de “propaganda enganosa” por parte do governo.
Governo começa a ceder
Segundo Izael Ribeiro, o governo publicou no Diário Oficial, nesta terça-feira (22), a retirada da trava na progressão de carreira do Plano de Cargos dos professores, uma das reivindicações históricas da categoria. Também foi prometido um reajuste no vale-alimentação, atrelado ao IPCA, além de atualizações no benefício de difícil acesso.
Contudo, o presidente do Sinteal alertou que essas medidas são fruto direto da mobilização. “Tudo isso são pendências da greve de 2023, que só estão sendo cumpridas agora porque voltamos para a rua e lutamos. Direito sem cobrança constante não é garantido”, ressaltou.
Próximas mobilizações
A agenda da greve segue com um protesto marcado para a próxima quinta-feira (24), na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). O objetivo é pressionar a secretária Renata Santos para liberação dos recursos. “Já provamos que tem dinheiro e que é da educação. Falta a Fazenda admitir que vale a pena investir em quem educa”, declarou a vice-presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.
Além disso, haverá mobilizações diárias nas escolas e, na próxima terça-feira (29), uma nova assembleia será realizada para avaliar os rumos do movimento.
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