Saúde

AL registra 12 casos de meningite e quatro mortes este ano; bebê está entre as vítimas

Número de casos em 2025 já representa mais da metade do total registrado no ano passado

Por 7Segundos 08/08/2025 14h02 - Atualizado em 08/08/2025 14h02
AL registra 12 casos de meningite e quatro mortes este ano; bebê está entre as vítimas
Em caso de sintomas da meningite, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima para receber assistência - Foto: Sesau

Alagoas confirmou, de janeiro até esta sexta-feira (8), 12 casos de doença meningocócica, dos quais quatro evoluíram para óbito. O dado foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) após a confirmação, nesta quinta-feira (7), de mais uma vítima: um bebê de apenas 8 meses, residente no bairro do Jacintinho, em Maceió. O diagnóstico foi confirmado por exames laboratoriais.

De acordo com o levantamento da Sesau, os casos registrados em 2025 ocorreram nos municípios de Maceió (7), Campo Alegre (1), Flexeiras (1), Arapiraca (1), Rio Largo (1) e Palmeira dos Índios (1). As mortes confirmadas foram registradas em Maceió (3) e Campo Alegre (1).

O número de casos em 2025 já representa mais da metade do total registrado no ano passado, quando 23 pessoas foram diagnosticadas e oito perderam a vida em decorrência da doença.

A Sesau reforça que a meningite meningocócica é uma doença grave, de rápida evolução e com alto potencial de contágio, sendo prevenível por meio de vacinação. O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, voltou a apelar para que pais e responsáveis atualizem o esquema vacinal de crianças e adolescentes. 

“A vacinação é fundamental para a segurança clínica de nossa população e está disponível nas unidades de saúde municipais para crianças a partir dos 3 meses de vida até a fase da adolescência, aos 14 anos. Por isso, não há desculpa para deixar de proteger nossos pequenos”, afirmou.

A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos ou outros agentes. Segundo o infectologista da Sesau, Renee Oliveira, a doença pode levar a óbito ou deixar sequelas graves, e manter a vacinação em dia é a principal forma de prevenção.