Alagoas perde posições no ranking de infraestrutura e aparece em 20º lugar em 2025
Especialistas apontam que, sem um plano consistente de investimento e melhor alocação de recursos

A crônica deficiência em infraestrutura continua sendo um dos maiores desafios para a competitividade dos estados brasileiros, e em Alagoas a situação preocupa. Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), o estado ocupa a 20ª colocação entre as 27 unidades da federação no pilar de infraestrutura.
Queda na série histórica
A análise da série histórica revela oscilações importantes. Em 2016, Alagoas chegou a figurar na 12ª posição, uma das melhores marcas recentes. No entanto, ao longo dos últimos anos, perdeu força e, em 2025, caiu para a 20ª posição — o que representa um retrocesso em relação a 2023, quando esteve em 18º lugar.
Esse desempenho coloca Alagoas na metade inferior do ranking, atrás de estados vizinhos como Ceará (9º lugar) e Pernambuco (11º lugar), que apresentam melhor performance em setores estratégicos de infraestrutura.
Onde estão os gargalos
O estudo considera fatores como rodovias, energia, telecomunicações, saneamento e transporte aéreo. Em muitos desses pontos, Alagoas enfrenta desafios estruturais graves:
• Malha rodoviária com trechos precários e falta de duplicações estratégicas.
• Deficiências no saneamento básico, ainda distante da universalização.
• Transporte aéreo limitado, com concentração de voos e tarifas elevadas.
• Alto custo de serviços essenciais, como energia e telecomunicações, o que prejudica a competitividade.
Importância para a competitividade
De acordo com o CLP, o pilar de infraestrutura responde por 11,4% da nota final no Ranking de Competitividade dos Estados, ficando atrás apenas de educação e segurança pública. A estagnação de Alagoas nesse campo significa menor atratividade para novos investimentos e maiores dificuldades para sustentar o crescimento econômico.
O desafio daqui para frente
Especialistas apontam que, sem um plano consistente de investimento e melhor alocação de recursos, Alagoas corre o risco de ampliar a distância em relação a estados que avançam em logística, saneamento e conectividade. Para mudar o cenário, será preciso não apenas ampliar os investimentos, mas também adotar modelos de gestão mais eficientes, parcerias público-privadas e regulação mais clara.
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