Lula se reúne com Dilma, Haddad e diretora-geral do Fundo Monetário Internacional
Presidente brasileiro vai se encontrar ainda com a dirigente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Jin Liqun
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e com a dirigente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Jin Liqun. Ambas as agendas vão contar com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a ex-presidente brasileira e atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff. Os compromissos se dão no Palácio do Planalto, em Brasília, e vão ocorrer na manhã desta segunda-feira (4).
A reunião entre Lula e a diretora-geral do FMI ocorre após críticas do petista ao organismo. O brasileiro afirmou diversas vezes que a entidade iria errar todas as previsões do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços finais produzidos — do Brasil, uma vez que o Estado iria crescer mais do que o previsto. "O mundo vai se surpreender com o Brasil. O FMI vai errar as previsões, porque o país vai crescer mais do que eles tinham previsto", declarou o petista.
A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, impulsionada pelo resultado recorde da agropecuária, setor que teve alta de 15% na comparação com o ano retrasado. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em valores finais, o PIB produziu R$ 10,9 trilhões no ano passado, acima dos R$ 9,9 trilhões de 2022.
Já o PIB per capita alcançou R$ 50.194, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação a 2022. Trata-se de uma média de geração de riquezas por pessoas no Brasil, a partir de tudo o que é produzido no país em todos os setores da economia. Os dados colocaram o país em 6º lugar em um ranking com nações do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. O crescimento do Brasil ficou à frente dos Estados Unidos e da França e atrás de países emergentes, como China, Índia e México.
Lula comemorou a alta do índice. "O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos", escreveu o presidente. Diferentes organismos apontavam para um crescimento da economia brasileira menor do que o registrado pelo instituto.
Lula comemorou a alta do índice. "O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos", escreveu o presidente. Diferentes organismos apontavam para um crescimento da economia brasileira menor do que o registrado pelo instituto.