Boletim médico de Bolsonaro afirma que não há previsão de alta
Segundo o documento, ele está sem dor ou febre, e com a pressão arterial controlada

O último boletim médico do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgado nesta sexta-feira (2), informa que ainda não há previsão de alta. Segundo o documento, ele está clinicamente estável, sem dor ou febre, e com a pressão arterial controlada.
O ex-presidente foi submetido a uma cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no dia 11 de abril, quando apresentou dores e distensão abdominal. Segundo os médicos, o procedimento foi necessário devido a uma obstrução intestinal. Apesar da recomendação para não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve com Bolsonaro no dia 22 do mesmo mês.
Além disso, o boletim informa que Bolsonaro “segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa”. “[O paciente] continua com boa aceitação e progressão da dieta oral, com complementação nutricional por via parenteral (endovenosa)”, também relatou a equipe médica.
Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o procedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisou dos cuidados da UTI.
De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções.
Intimação
Em 23 de abril, o ex-presidente foi intimado sobre a abertura de ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal). A notificação ocorreu dentro da UTI onde ele está internado após procedimento cirúrgico, em Brasília.
Bolsonaro recebeu a intimação após aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A partir da exibição, o STF entendeu que o ex-presidente estaria em condições de ser formalmente comunicado e determinou a diligência.
Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, publicou nota em redes sociais contestando a medida. Segundo ele, a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal, que veda citação de pessoa em estado grave de saúde.
Veja também
Últimas notícias

Usuário de drogas é executado a tiros no retorno do Monte Verde, em Antares

Desaparecido há dias, homem é encontrado morto e amarrado em jangada no Litoral Norte de Alagoas

Caso Ana Beatriz: corpo da adolescente é localizado durante novas buscas no Litoral Norte

Vigilância Sanitária de Arapiraca orienta sobre comercialização de creme dental proibido pela Anvisa

Peixe carnívoro deixa homem ferido nas águas do Rio São Francisco em AL

Ações da PM apreendem três armas de fogo e 1,3 kg de drogas no interior
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
