Diário do Sertão
Supostas irregularidades na administração de dinheiro federal leva MPE investigar prefeito e ex-prefeito de Pariconha

Uma série de denúncias de supostas irregularidades na gestão de recursos federais praticados durante a administração de dois ex-prefeitos do município de Pariconha, no Sertão de Alagoas, levaram o Ministério Público de Alagoas (MPE) instaurar um inquérito civil.
As denúncias envolvem o ex-prefeito Antonio Telmo Noia, o 'Tony de Campinhos', quando ele assumiu a gestão municipal em 2005 e de Alvoni Feitosa, em 2012.
Como detalhe, o ápice das denúncias acontecem agora, quando 'Tony de Campinhos' foi reeleito para prefeito.
A investigação foi publicada no Diário Oficial do MPAL nesta terça-feira (20) e tem como foco possíveis compensações indevidas relacionadas a contribuições previdenciárias, além dos tributos do PIS (Programa de Integração Social) e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).
O caso, remetido pelo Ministério Público Federal (MPF) com declínio de atribuição, foi formalizado por meio da Portaria nº 0009/2025, convertendo o Procedimento Preparatório nº MP 06.2021.00000485-2 em Inquérito Civil Público. A apuração está sob sigilo e é conduzida pelo promotor de Justiça Rômulo de Souto Crasto Leite, titular da Promotoria de Água Branca.
Segundo informou o promotor, a medida se baseia em uma representação que aponta para possíveis atos de retenção e sonegação de valores devidos à União. O objetivo é proteger o patrimônio público e garantir o cumprimento dos princípios da legalidade e da moralidade administrativa.
No final do ano passado, 'Tony de Campinhos', divulgou que teria recebido uma notificação do MPE solicitando que a prefeitura devolvesse R$ 1.178.679,14 ao Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social.
A devolução do valor seria por conta dá falta de prestação de contas de um convênio firmado pela gestão do ex-prefeito Moacir Vieira. 'Tony' disse que a prefeitura estava pagando parcelas de valores referentes ao INSS da folha de pagamento que a gestão de Moacir Vieira não teria pago, em valores que chegavam a R$ 10 milhões.
“Mais uma vez o nosso povo está sendo prejudicado por irresponsabilidade de uma gestão desastrosa. Não bastasse os quase R$ 10 milhões de INSS que o município está pagando em parcelas por inadimplência da gestão horripilante de Moacir, recebemos mais uma notificação”, divulgou 'Tony'.
O prefeito também afirmou que o valor solicitado pelo Ministério Público iria prejudicar a logística de trabalho em várias áreas do município.
“Com mais essa situação, um rombo de quase um milhão e duzentos mil reais, fica prejudicada toda logística de trabalho em infraestrutura, meio ambiente, saúde, educação e tudo que tange a administração pública”, explicou o gestor.
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