Lutas

Retornos e revanches: 11 lutas para aguardar em 2016

Por UOL Esporte 06/01/2016 10h10
Retornos e revanches: 11 lutas para aguardar em 2016
- Foto: Google imagens

2015 foi um ano doido (e bom) para o UFC, como falamos num post no último dia de 2015. Mas, o que esperar, em termos de luta, do ano que começou agora – e que já teve disputa de cinturão nos meio-médios? Pelo menos no plano das ideias, 2016 é um ano de MUITOS combates para se aguardar com expectativas altas.

E não só por bons casamentos de lutas, mas por várias delas nascerem com bons históricos, sendo boa parte delas revanche, e pelas chances de algumas superlutas – a principal delas envolvendo o maior nome da organização no momento, Conor McGregor.

Antes de ir às lutas, é bom salientar que muito diferente de 2015, em que o UFC soltou todas as datas de seus eventos antecipadamente, 2016 tem poucos eventos confirmados, a maioria deles até março e os outros são o UFC 200, em julho, e o UFC 198, que está planejado para Nova York – mas o estado bane o MMA, segundo suas atuais leis.

Revanches

Holly Holm x Ronda Rousey: depois de surpreender a então campeã e lhe tomar o cinturão, a ex-boxeadora Holm deve dar uma segunda chance a Ronda no UFC 200, em julho. O duelo ainda não está confirmado. Ronda tomou uma surra forte, precisa se recuperar e ainda deve filmar duas produções de cinema antes de retornar.

Werdum x Velásquez 2: Os pesos pesados se reencontram em fevereiro, no dia 6, em Las Vegas. Werdum conquistou unificou o cinturão vencendo de forma muito segura o rival, no México. Mas, falou-se muito da altitude elevada, que teria atrapalhado Velásquez. O gaúcho quer provar que não é campeão por acaso.

Joanna Jedrzejczyk X Claudia Gadelha 2: No peso palha também tem revanche. Joanna, a campeã, venceu Claudia quando ainda não tinha o cinturão. A luta foi parelha, a decisão acabou por pontos, e até hoje fica a dúvida de quem foi melhor naquela noite. A luta ainda não tem data, mas é dada como certa pelo Ultimate, apesar de uma lesão na mão ter afastado a polonesa dos treinos.

Luke Rockhold x Vitor Belfort 2: Novo campeão dos médios, Rockhold está doido para vingar a derrota que sofreu para Belfort em 2013. Ambos querem a luta, o UFC ainda precisa confirmar, mas parece realmente ser a grande opção do momento.

Retornos

Anderson Silva x Michael Bisping: já completando seu ano de suspensão por falhar em vários testes antidoping, o brasileiro retorna em Londres, contra o dono da casa Michael Bisping. A luta está marcada para 27 de fevereiro, e Anderson já afirmou que sua meta é voltar a ter o cinturão dos médios.

TJ Dillashaw x Dominick Cruz: Cruz vive lesionado… Os problemas no joelho atrapalharam sua carreira, custaram-lhe um cinturão, retirado por conta da inatividade, e agora enfim ele tem a chance de recuperar o lugar no trono dos galos. Dillashaw, que venceu Renan Barão duas vezes, tentará sua terceira defesa de cinturão. O combate é em 17 de janeiro.

Revanche + retorno

Daniel Cormier x Jon Jones: Depois de ter o cinturão retirado por conta de seus problemas com a lei, Jon Jones retorna para o novo campeão, Daniel Cormier. E, na verdade, é um reencontro, já que, quando era o melhor meio-pesado do UFC, Jones derrotou Cormier por pontos. Abril é o mês que vem sendo cogitado para o combate – neste mês o UFC promete realizar uma noitada em Nova York.

Superlutas

Conor McGregor x Rafael dos Anjos: O falastrão irlandês não quer mais descer de peso para os penas, por ser grande para a categoria, e pretende ir em busca do título dos leves. O UFC já apontou que é algo viável. O campeão da divisão de cima, Rafael dos Anjos, já aceitou. Mas, ainda é preciso que essa superluta – que seria bombástica – seja confirmada.

Demetrious Johnson x TJ ou Cruz: Sem rivais no peso mosca, Demetrious Johnson é o campeão com maiores defesas de cinturão no momento, com sete. Uma ótima opção, que ele já afirmou apreciar, é fazer uma superluta com o campeão dos galos.

Jon Jones x Werdum ou Velásquez: O ex-campeão dos meio-pesados, um cara grande para a categoria, sempre falou da vontade de se testar nos pesados. Werdum já se disse aberto a isso. Caso vença Cormier, quem sabe o UFC não se anime, não é?

Holly Holm x Cris Cyborg: Se Ronda não aceita subir de peso para enfrentar Cris Cyborg, sua algoz, Holm, já disse que encara a brasileira do jeito que quiserem. Seria algo grandioso para depois do UFC 200, se Holm vencer Ronda pela segunda vez.