O Bloco Vulcão, da Polícia Militar de Alagoas, mantém a tradição e abrirá as Prévias Carnavalescas de Maceió no próximo dia 8 de fevereiro. Dessa forma, o bloco promete muito frevo e alegria, como faz há 79 anos. A animação ficará por conta dos músicos do Centro Musical da PM, considerado desde o ano de 2012 Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural Imaterial do Estado de Alagoas.

A concentração será na Praça Multieventos, na Pajuçara, a partir das 10 horas com destino ao Espaço Geruza Malta, onde tradicionalmente ocorre aos domingos o programa “Vem Ver a banda Tocar”.

Com o passar dos anos, o Vulcão passou a abrir as prévias carnavalescas, sendo o primeiro a levar alegria na orla de Pajuçara e Ponta Verde. Somado aos militares da capital, outros blocos das unidades do interior também levarão representantes com seus estandartes, a exemplo do “Bloco Mandacaru”, do 3º Batalhão (Arapiraca); “Boca de Ponche”, do 6º Batalhão (Maragogi) e “Carcará”, do 7º Batalhão (Santana do Ipanema).

O comandante-geral da PM, coronel Lima Júnior, fez questão de incentivar os policiais militares da corporação a participar do bloco, que, segundo ele, será o mais animado de todos os anos.

“É sempre salutar quando podemos proporcionar momentos de descontração para nossa tropa que executa uma das missões mais difíceis em nosso Estado, e ainda mais quando temos a oportunidade de nos integrar de forma festiva com a sociedade. Preservar as tradições culturais de Alagoas também é missão da Polícia Militar”, ressaltou Lima Júnior.

História

O Bloco Vulcão é considerado o mais antigo de Alagoas. Criado no ano de 1936, por iniciativa de José Francelino Teixeira, Sinfrônio Marinho, José Ernesto, Isaac Galvão, Alípio Rodrigues e Natanael Azevedo – todos músicos da Polícia Militar, o bloco era destinado aos policiais que trabalhavam durante o carnaval e, por conta disso, necessitavam também de um momento de descontração após as festas momescas.

Nos anos seguintes, o bloco foi para a rua sob o som da música oficial “Vulcão em chamas”, de autoria do tenente Isaac Galvão. O próprio nome do bloco remete ao calor do entusiasmo do grupo ao lançar a ideia e com a receptividade da população alagoana que se juntou aos militares.