De acordo com a Polícia Militar, além do efetivo do 10º BPM, comanado pelo tenente-coronel Pantaleão Ferro, particpam da operação deflagrada nesta sexta-feira (11) militares do Corpo de Bombeiroso, o promotor de justiça Rogério Paranhos (representando o Ministério Público Estadual), membros do Conselho Tutelar, equipe do SAMU, oficiais de justiça e servidores das secretarias municipais de Assistência Social, Saúde, Educação, Limpeza Urbana e Iluminação Pública.
Todo esse aparato acompanha a saída das famílias e estão prontos para atuarem, cada um em sua esfera, em um possível descumprimento da ordem judicial.
“A Polícia Militar está cumprindo a determinação e espera lograr êxito em mais uma missão. Esperamos a colaboração das famílias e que eles possam deixar o local de forma pacífica e sem nos causar transtornos”, disse o coordenador da operação e gestor do 10º BPM.
Conforme decisão do juiz de direito da comarca do município, José Miranda Santos Júnior, as casas que não estejam sendo utilizadas como moradia, ou seja, cujos moradores pernoitem no local, devem ser imediatamente desocupadas. As residências foram invadidas em outubro de 2016.
Uma equipe do Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC), comandada pelo tenente-coronel Antônio Casado, também participa da negociação, como um canal direto de comunicação, entre as famílias e os órgãos envolvidos