Polícia

Assaltantes dos Correios saíram de Maceió para praticar crime no Agreste

Detalhes da operação exitosa da Polícia Civil foram revelados por delegado

Por 7 Segundos Arapiraca com Polícia Civil de Alagoas 28/09/2017 15h03

Assaltantes saíram de Maceió para tentar assaltar Correios de Luziápolis - Foto: Cortesia

O delegado Alexandre César, que responde pela distrital de Campo Alegre, revelou nesta quinta-feira (28) detalhes do assalto frustrado à agência dos Correios ocorrida no Distrito de Luziápolis, situado na zona rural do município localizado na região Agreste de Alagoas.

Segundo Alexandre César, o crime foi praticado por João Lucas Santos da Silva, 23 anos, e pelo adolescente L.A.F., de 17 anos, ambos detidos depois do assalto.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, os assaltantes são de Maceió e antes do assalto estiveram em Arapiraca, onde João Lucas deixou sua mulher na casa de uma tia. Depois disso, ele e o menor de idade se deslocaram para Luziápolis em uma motocicleta.

A ação criminosa iniciou-se por volta das 15 horas dessa quarta-feira (27), quando a dupla entrou na agência e conseguiram ainda pegar cerca de R$ 5,3 mil. Acontece que os assaltantes foram abordados na saída por uma equipe da Polícia Civil, comandada pelo agente Mariano Sobrinho, chefe de operações da delegacia de Campo Alegre, que chegou rapidamente ao local após ser avisado do caso.

Surpreendidos pela operação policial, os assaltantes resolveram retornar ao interior da agência, onde fizeram cinco pessoas reféns, inclusive uma criança e o gerente.

O delegado conta que acionou a equipe de gerenciamento de crises da Polícia Militar e, após horas de negociações, somente por volta das 20h30, os criminosos resolveram se entregar, sendo levados para a Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, onde foram autuados.

Como os Correios são uma empresa federal, o inquérito para investigar o caso será conduzido pela Polícia Federal. Apesar disso, o delegado Alexandre César informou que João Lucas foi autuado por roubo majorado, uso de arma de fogo, concurso de agentes e por manter as vítimas em seu poder, restringindo a liberdade, além do uso de arma de fogo e corrupção de menores.