Professor é agredido durante negociação de contrato em escola

Um professor de espanhol foi agredido com empurrões e socos na tarde desta quinta-feira (7), no Distrito Federal, enquanto negociava a rescisão com um colégio particular. Os golpes foram dados pelo representante da escola na negociação, e a discussão, motivada por três dias descontados do salário.
Câmeras de segurança registraram a confusão. Nas imagens, é possível perceber que o professor, inicialmente sentado, se levanta e discute com outro homem. Poucos segundos depois, é empurrado e, já no chão, recebe vários golpes na cabeça e no tronco.
O autor dos golpes é imobilizado e afastado por uma terceira pessoa – segundo testemunhas, um funcionário do sindicato onde ocorria a negociação. Os dois envolvidos foram ao Instituto Médico Legal (IML) e, relataram versões diferentes do caso.
"Na rescisão, eles citam três faltas não justificadas. Eu estava de atestado médico, então disse que não aceitava o desconto", diz o professor Cristiano Alexandre Batista. Segundo ele, o representante do colégio Logos, de Samambaia, respondeu chamando ele de "moleque" e, em seguida, partiu para a violência física.
"A escola já tem histórico de não aceitar atestados, tem ação na Justiça do Trabalho. Eles constrangem tanto os professores, que a gente não podia nem fazer confraternização, ter grupo em rede social", afirma.
Batista trabalhou no colégio por nove meses. Transplantado renal há 11 anos, ele toma remédios imunodepressores para evitar rejeição ao órgão – e, por isso, tem baixa resistência a traumas e infecções.
'Se defendeu', diz colégio
O advogado do colégio, Edemilson Macedo, diz que o homem agiu "para se defender", e que as agressões foram iniciadas pelo professor.
"É alguém que já vinha apresentando problemas disciplinares", afirma o advogado. Questionado, ele disse que não poderia detalhar esses problemas porque "a escola busca, sempre, preservar os seus colaboradores".
Macedo também afirmou que há histórico de reclamações de alunos, professores e pais contra Cristiano, e que o professor já teria dado motivos até para ser demitido por justa causa. "A instituição chegou a encaminhar o caso ao Conselho Tutelar", diz o advogado.
"Na negociação, o professor começou a ofender o colégio e a pessoa do Paulo. Quando estavam em pé, o Paulo interpretou que o professor ia agredí-lo, e se defendeu. A atitude do professor foi descomunal e descabida."
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