Polícia do Piauí elucida crime envolvendo militares alagoanos que resultou na morte de subtenente
Grupo de Alagoas teria sido atraído para emboscada e autor dos disparos teria relação com contrabando de cigarros
A polícia do Piauí já tem informações sobre a autoria e a motivação do crime que vitimou subtenente da reserva da Polícia Militar de Alagoas, João Wellington Bezerra Lins, 53, ocorrido no último sábado (06), em Teresina.
Em entrevista à imprensa local, o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, conhecido como delegado Barêtta, afirmou que o responsável pelo homicídio do militar aposentado alagoano partiram de uma pessoa envolvida com o contrabando de cigarros, e o crime teria sido motivado por uma dívida dessa mercadoria.
João Wellington fazia parte do grupo formado por mais quatro pessoas - mais dois PMs alagoanos aposentados e mais dois civis - que viajou de Alagoas para fazer a cobrança de uma dívida no bairro Poti Velho, em Teresina, capital do Piauí, na manhã do último sábado.
Durante a cobrança da dívida, o subtenente foi baleado no abdome e chegou a ser socorrido com vida, mas morreu pouco depois no hospital. Os demais do grupo que haviam viajado com ele e um outro homem chegaram a ser detidos, mas foram liberados após prestarem depoimento. A polícia não esclareceu se o quinto detido teria envolvimento com o crime.
Barêtta disse que os militares e os outros dois civis do grupo informaram que eles estavam indo fazer uma cobrança referente a venda de um carro, mas logo a polícia descobriu que na verdade eles teriam ido cobrar dívida de R$ 75 mil, referente a um carregamento de cigarro contrabandeado.
O comprador da carga - que foi identificado pela polícia - teria marcado encontro com o grupo vindo de Alagoas para efetuar o pagamento, mas na verdade de tratava de uma emboscada. Quando os militares e os outros dois civis estavam no local marcado, outras quatro pessoas chegaram em um veículo preto, já atirando.
Conforme o delegado, as investigações sobre o crime prosseguem com a busca de mais elementos técnicos para a conclusão do inquérito policial.
Ainda no sábado, o comando da Polícia Militar de Alagoas emitiu uma nota informando que a instituição está acompanhando o andamento das investigações e que, ao final delas, poderá adotar providências em relação aos outros dois militares da reserva. O comando esclareceu ainda que a viagem dos militares não se tratou de missão oficial da PM de Alagoas e manifestou pesar pela morte do subtenente.
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