Rodrigo Cunha questiona Mandetta sobre investimentos em pesquisa para vacinas
Senador alagoano também cobra explicações sobre a falta de um plano de atuação integrada contra a pandemia

O senador Rodrigo Cunha (PSDB) fez questionamentos sobre a condução do combate à pandemia da Covid-19 ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, durante depoimento do ex-ministro à CPI da Covid no Senado Federal. Luiz Henrique Mandetta disse durante o depoimento, nesta terça-feira (4), ter sido “publicamente confrontado” pelo presidente Jair Bolsonaro durante o enfrentamento inicial da pandemia. Ao ex-ministro, Rodrigo Cunha perguntou detalhes sobre a coordenação nacional do combate à doença, em muito falho por parte do governo.
“Este peso de mais de 400 mil mortos é irreversível. Muitos brasileiros acham que a condução da pandemia não teve coordenação entre os entes federados. Houve a intenção do governo em criar um plano de gestão com governo federal, estados e municípios no combate à Covid-19? Se não houve este plano, quais as razões para este plano não ter sido implementado? Onde o governo falhou?” questionou o senador alagoano. Desde junho de 2020, com a proposição do Projeto de Lei (PL) nº 3160 de sua autoria, Cunha pede a criação de um Plano Nacional de Gestão do Combate ao Coronavírus.
Cunha também cobrou de Mandetta informações sobre quais investimentos o governo federal teria feito, sob sua gestão, para pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas locais contra a Covid-19. “As vacinas internacionais foram desenvolvidas em um ano, com muitos recursos aplicados em pesquisas. No Brasil, temos o conhecimento de estudos para vacinas totalmente brasileiras. Daí pergunto, senhor ex-ministro: houve investimentos públicos federais para a produção de vacinas 100% locais? Se não houve, de quem seria a responsabilidade sobre esta falta de investimentos?, perguntou o parlamentar.
Rodrigo Cunha também questionou Mandetta sobre o porquê de o projeto para a instauração dos prontuários eletrônicos de saúde não ter avançado local e nacionalmente. “Se tivéssemos avançado com os prontuários eletrônicos, certamente a atuação dos governos contra a pandemia seria muito mais efetiva e agilizada. Inclusive Alagoas foi escolhido como estado para realizar a implantação em modo piloto deste programa. Seria muito importante saber o porquê esta ação não avançou, limitando ainda mais a atuação das autoridades de saúde contra a Covid-19”, disse o senador.
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