[Vídeo] Cachorro-quente no pão francês continua atraindo clientes há mais de 40 anos em Arapiraca
Atualmente, Quitéria Cordeiro comercializa o alimento no bairro Primavera
Quem nasceu em Arapiraca e tem mais de 40 anos com certeza lembra da barraquinha do cachorro-quente no pão francês que existia na Praça Luis Pereira Lima, conhecida como "Praça da Prefeitura". Apesar de não estar mais no local de origem, os clientes continuam saboreando o delicioso lanche que faz parte da memória afetiva de milhares de arapiraquenses.
O 7Segundos foi até a Rua Paulo Afonso, no bairro Primavera, onde é o atual ponto do carrinho de cachorro-quente e conversou com a Quitéria Cordeiro para saber como iniciou o negócio familiar que se perpetuou por várias gerações.
Ela disse que em 1982 quando casou ela trabalhava vendendo peixe com o esposo na feira . Mas ele adoeceu e teve que se afastar por um período. Quando retornou, havia perdido o ponto da banca pois naquela época não havia a regularização dos feirantes. Sem renda fixa e recém-casados, Quitéria e o marido, Ildebert José da Silva, mais conhecido como Nildo, lembraram que nas festas da padroeira vinham os parques de Caruaru e vendiam o cachorro-quente com verdura.
"Nós compramos dez pães e uma lata de kitut e meu pai me deu o dinheiro para eu comprar os tomates foi assim que tudo começou", relatou Quitéria.
Ela disse que colocou o carrinho do cachorro-quente em frente ao cinema na Praça da Prefeitura. Com apenas seis meses de funcionamento, o movimento aumentou tanto que ela teve que comprar outro carrinho para atender a clientela.
Arapiraquenses que cresceram comendo o cachorro-quente ainda frequentam o local nos dias atuais
" A gente chegou a vender mil pães por dia. Eu começava no final da tarde ficava até 4h da madrugada. Depois, minha mãe e minhas irmãs também iam pra barraca vender o lanche", relatou.
Com um ano de atividade, Quitéria e o marido resolveram mudar para o estado de Porto Velho, em Rondônia - onde os parentes do marido viviam- e o famoso cachorro-quente passou a ser administrado pelo pai, mãe e as irmãs dela.
Quitéria disse que foi a renda do cachorro-quente que garantiu o sustento dos filhos, netos e ajudou muita gente de toda a família.
Quando ela retornou de Rondônia, comprou outro carrinho e até hoje perpetua a tradição com o lanche mais conhecido de Arapiraca.
Atualmente, ela luta para conseguir um quiosque fixo para poder ofertar mais conforto aos novos e antigos clientes.
"Quando chove eu não tenho condições de trabalhar porque molha tudo. Gostaria muito de ganhar um espaço fixo no Bosque das Arapiracas ou em uma praça porque essa é a minha única renda que sustentaa a minha casa e a minha família", finalizou .
Últimas notícias
Alfredo Gaspar critica tolerância à corrupção e destaca avanços da CPMI do INSS em evento da Arko Advice
Ifal divulga nota de pesar após assassinato de estudante em São Miguel dos Campos
5ª ExpoGirau promete movimentar Girau do Ponciano de 4 a 8 de dezembro
Com ciúmes, homem arranca e engole parte da boca da companheira
Trump disse que teve conversa 'muito boa' com Lula: 'Gosto dele'
Colisão entre carro e motocicleta deixa jovem com fratura exposta em Arapiraca
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Motociclista perde controle e cai na AL 220, em Limoeiro de Anadia
