O empresário Edson Lopes da Rocha, responsável pelo atropelamento que matou a policial militar Cibelly Soares e deixou seu noivo, o também policial Gheymison Porto, se tornou réu por cinco crimes, após a Justiça de Alagoas aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Alagoas (MPE/AL).

A partir de agora, Edson responderá por homicídio doloso, tentativa de homicídio, embriaguez ao volante, omissão de socorro e fuga do local do acidente. Além disso, um segundo homem, identificado como João José dos Santos, também se tornou réu por acusações relacionadas ao caso.

A decisão que formalizou as acusações foi publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (6). Esse caso ganhou grande atenção da mídia e da população local desde que os eventos ocorreram, em outubro deste ano.

Edson Lopes da Rocha havia sido preso temporariamente em 24 de outubro e, posteriormente, teve sua prisão convertida em preventiva em 27 de outubro. No entanto, em 29 de outubro, ele passou mal e foi internado no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), onde permanece sob custódia médica.

A defesa do empresário entrou com um pedido de prisão domiciliar em segunda instância, alegando problemas de saúde, mas o desembargador José Carlos Malta Marques negou o pedido. O desembargador pretende reavaliar a situação de Edson Lopes após sua alta médica.

O juiz Alberto de Almeida, ao aceitar a denúncia na segunda-feira, determinou que sejam enviados laudos do Instituto Médico Legal relacionados ao exame cadavérico da vítima Cibelly e ao exame de corpo de delito de Gheymison do Nascimento Porto em um prazo de trinta dias. 

Além disso, o Instituto de Criminalística será requisitado para esclarecer a velocidade do veículo conduzido por Edson no momento da colisão, também em um prazo de trinta dias.

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