Sobrevivente de tragédia envolvendo militares em Arapiraca permanece na UTI, mas apresenta melhora
Família nega versão de que mulher tinha relacionamento com soldado Eudson
A ex-companheira do cabo Moisés, que foi atingida por disparos de arma de fogo na tarde da última sexta-feira (05), permanece internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Emergência do Agreste.
Segundo parentes, que nesta terça-feira (09) fazem uma campanha para repor o estoque de sangue do Hemoal Arapiraca, a vítima - que terá a identidade preservada - passou por cirurgia e precisou de transfusões de sangue. Mas, de acordo com eles, a mulher está reagindo bem e a expectativa é de que em breve ela deixe a UTI.
Familiares ouvidos pela reportagem contam que a mulher e o policial militar Moisés da Silva Santos já estavam separados e estavam resolvendo na justiça como ficaria dividido o imóvel em que eles moraram no período em que ficaram juntos.
A vítima já havia obtido uma medida protetiva na Justiça contra o ex-companheiro e, conforme parentes, recebia com frequência visitas da Patrulha Maria da Penha.
De acordo com parentes, a mulher pediu medida protetiva porque teria sofrido ameaças por parte do ex-companheiro, após o fim do relacionamento. Ela também teria registrado dois boletins de ocorrência contra cabo Moisés, por descumprimento dessas medidas protetivas.
"Ela não traiu ele, o que aconteceu foi justamente o contrário. Ele que traiu com várias pessoas. Essa história de que ela tinha um relacionamento com a outra vítima não procede", afirmou o parente, que não autorizou a divulgação do seu nome, se referindo ao soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura.
Relembre o caso
O cabo PM Moisés da Silva Santos, de 31 anos, chegou à residência da ex-companheira, no bairro Verdes Campos, em Arapiraca, pouco antes das 16h.
Segundo informações, o soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, 24, sabia da intenção do cabo em matar a ex-esposa e chegou ao local antes dele e ficou aguardando dentro do carro.
Quando cabo Moisés sai do veículo, ele é abordado por Eudson, que tenta convencê-lo para não cometer o crime. Eles têm uma rápida discussão e, nas imagens das câmeras de segurança de uma residência vizinha, é possível ver Eudson com as mãos unidas, como se tivesse implorando, antes de ser atingido pelo primeiro tiro.
Depois que Eudson cai no chão, Moisés efetua outros disparos de arma de fogo, e o soldado morre na hora.
Em seguida, Moisés segue para a casa da ex-mulher, dá chutes na porta e invade. Lá dentro, ele efetua vários disparos de arma de fogo na direção dela e, em seguida, tira a própria vida, atirando em si mesmo.
Peça ajuda!
Se você ou alguém que você conhece está passando por algum tipo de sofrimento psicológico, busque ajuda profissional. Nos Centros de Atenção Psicossociais (Caps) é possível obter atendimento psicológico e/ou psiquiátrico de forma gratuita.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) também oferece conforto e apoio emocional. Basta ligar para o telefone 188, ou acessar o chat no endereço eletrônico cvv.org.br, que está disponível 24h todos os dias da semana, para conversar com um voluntário treinado.
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