Investigações apontam que criança de dois anos que morreu em fevereiro foi violentada após internação hospitalar
Criança voltou ao hospital um dia após receber alta, apresentando dores abdominais

As investigações conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas revelam detalhes perturbadores sobre a morte de uma criança de dois anos, que foi violentada sexualmente após ter passado dez dias internada em um hospital de Arapiraca. A Delegacia de Craíbas, cidade onde o crime ocorreu, continua apurando as circunstâncias do estupro.
Na última sexta-feira (7), o pai do menino foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela 1ª Vara de Arapiraca - Infância, Juventude e Família. De acordo com informações fornecidas pelo chefe de cartório do 62º Distrito Policial, Jose Enilson Pereira Costa Junior, a criança foi internada inicialmente no Hospital Chama no dia 30 de janeiro deste ano, apresentando um quadro de pneumonia. O menino permaneceu em tratamento até o dia 8 de fevereiro, quando recebeu alta médica.
Conforme relatado pelo chefe de cartório, no dia seguinte, 9 de fevereiro, a criança retornou ao hospital queixando-se de fortes dores abdominais. Foi então que foi novamente internada, permanecendo no hospital até o dia 12 de fevereiro, quando veio a falecer.
Foi durante essa segunda internação que os médicos detectaram lesões compatíveis com violência sexual, indicando que o abuso ocorreu no intervalo entre a alta médica e o retorno ao hospital. “A criança passou 10 dias internada. Foi limpa várias vezes e apenas no dia 9 foi percebido. Então o fato ocorreu dia 8, antes da internação”, explicou Jose Enilson Pereira Costa Junior.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou a coleta de material genético no ânus da criança e, embora a causa da morte tenha sido classificada como indeterminada pela Polícia Civil, as evidências de violência sexual foram confirmadas.
O pai da criança tornou-se o principal suspeito após apresentar contradições em seu depoimento. Inicialmente, ele alegou que não havia estado no hospital durante a segunda internação do filho. No entanto, o médico responsável pelo atendimento confirmou a presença do pai na unidade hospitalar. “Ele disse que não tinha comparecido no segundo internamento do filho, quando na verdade ele esteve e ficou questionando ao médico quando a criança iria falecer”, relatou o chefe de cartório.
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