Caso Ana Beatriz: tiro que matou adolescente saiu de arma do suspeito, diz perícia
De acordo com a perita do IC, Suely Maurício, não há dúvidas quanto a autoria dos disparos

O exame pericial feito na arma apreendida com o suspeito de assassinar a jovem Ana Beatriz, morta com um tiro na cabeça em 26 de agosto, confirmou que o tiro que atingiu a vítima saiu dessa arma. A confirmação foi dada durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (27) pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL) e pelo Instituto de Criminalística (IC) responsável pela perícia no revólver.
De acordo com a perita do IC, Suely Maurício, não há dúvidas de que o tiro que matou a jovem de apenas 13 anos foi disparado pela arma apreendida com o suspeito, identificado como Albino Santos de Lima de 42 anos.

“Nessa caso, tanto os projéteis, quanto comparados aos padrões da arma, os projéteis retirados do corpo da vítima, bateram. Eles convergiram as suas características identificadoras de forma inequívoca, e os estojos também”, pontuou a perita.
O delegado responsável pelas investigações do caso, Francisco Medson, informou que, além da arma já periciada, outros elementos recolhidos com o suspeito pelo crime também deverão passar por perícia para reforçar o inquérito. “Trabalhamos ainda com outras provas. Também serão periciados o celular do autor e as vestes”, explicou.
A delegada Ticyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que comandou a operação que prendeu o suspeito pelo crime, disse, ainda, que há uma investigação para confirmar se o mesmo suspeito por esse crime teria envolvimento com as mortes de outras oito vítimas. Segundo a delegada, a mesma arma utilizada para matar Ana Beatriz pode ter sido utilizada contra essas outras possíveis vítimas de Albino Santos de Lima.
Os responsáveis pelas investigações esclareceram, ainda, que a arma utilizada no crime pertence ao pai do suspeito, um policial militar reformado, e que ele também deverá ser indiciado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Isso porque, apesar do pai do autor do crime possuir porte legal, ele não poderia emprestar ou ceder a arma para terceiros.
As investigações seguem sob o comando do delegado Francisco Medson.
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