MP encaminha à justiça pedido de prisão de militar acusado da morte de Marcelo Leite em abordagem
Promotor considerou petição de familiares de vítima, que apontaram que PM descumpriu medidas cautelares

Nesta segunda-feira (20), o Ministério Público de Alagoas exarou parecer favorável pela prisão preventiva para um dos réus no caso do empresário Marcelo Leite. A solicitação foi feita pelo advogado que representa a família da vítima. Na oportunidade, o MPE encaminhou à 5ª Vara Criminal de Arapiraca a sua posição técnica pela segregação de um dos réus, que responde pela prática dos crimes de homicídio qualificado, fraude processual e denunciação caluniosa.
O promotor Nilson Mendes de Miranda tomou como base a petição apresentada pelos advogados da família do ofendido protocolizada no último dia 13 de novembro, contendo registros fotográficos e imagens de redes sociais, que mostra um dos réus descumprindo as medidas cautelares definidas pelo Poder Judiciário, dentre elas o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, shows e locais com uso de bebidas alcoólicas.
O processo segue o seu curso, cuja audiência para a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa e interrogatórios está marcada para o dia 05 de dezembro.
O caso tramita agora de forma pública após o pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, de forma unânime, conceder o pedido formulado em sede de mandado de segurança.
A acusação segue confiante de que os réus serão pronunciados e irão à júri popular.
A reportagem entrou em contato com a defesa do PM Jilfran Santos, que emitiu uma nota informando que o policial militar não descumpriu nenhuma medida imposta e que o pedido do ministério público é contrário à realidade dos autos. Leia a nota logo abaixo:
"O pedido do MP é contrário à realidade dos autos, o PM não descumpriu medida imposta, ele estava dentro do horário previsto como regular e num evento da igreja, comprovamos isso através de um petição que apresentamos. Esse comportamento inadequado vem se reiterando pelo ministério público desde a primeira parte da audiência de instrução. Fica claro que o que buscam não é o direto nem a justiça, querem justiçamento, ainda que custe passar por cima das regras do jogo, isto é, sem olhar para o que diz a lei e os autos. O Ministério Público possui papel de fiscal da lei e não o contrário disso. Querem a prisão dos PM’s como espécie de ilusão de justiça imediata instantânea e isso fica evidenciado numa petição de iniciativa da assistência da acusação e corroborada infelizmente pelo Promotor. Agora nos resta aguardar que o juíz observe isso e mantenha o PM em liberdade na forma já estabelecida pelo juízo", afirma a defesa de Jilfran Santos.
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